domingo, 9 de agosto de 2020

Tony Wilson justa homenagem ao impulsionador Factory Records 2007-2020 , 13 anos depois sua morte!

Curiosidades

Tony Wilson justa homenagem ao impulsionador Factory Records  2007-2020 , 13 anos depois sua morte!

       

      Partiu faz hoje 13 anos Tony Wilson, o jornalista, promotor musical, apresentador de programas de musica, o visionário que percebeu que a partir dos Joy Division , muitos outros grupos de musica alternativa ]a comercial poderia singrar, casos New Order, Happy Mondays, e tantos outros.
       Alguém que teve a visao que outros nao tiveram, fez dos Joy Division a maior banda póstuma de sempre, criou mais que um mito, mito urbano, criou uma marca.
      Partiu cedo , muito havia ainda que recuperar do que se perdeu, Hacienda, Factory Records, um tempo e uma marca na Granada TV, no mundo da Musica, no pos punk, new wave.
      Em ano em que se celebra 40' aniversario do lançamento de Closer , a justa homenagem, pois este tipo de musica ficou orfao de alguém que muito apostou, faz me lembrar em Portugal Luís Filipe Barros, ou Júlio Isidro, Carlos Ribeiro ou João David Nunes, ou ainda Toze Brito.

                                 
                                                         Documentário Joy Division 2007

                                         
                                                           Eterno Tony Wilson!

      Justa homenagem, agradecimento, para alguém que fez historia na musica *1, morre novo 57 anos de cancro, tinha ainda muito para dar a musica, uma pena devo dizer *2, deixa um lastro enorme insubstituível, um visionário que ate na hora da morte , lutou para que houvesse por parte do Governo NHS e privados ajuda na luta contra cancro rins,  na aquisição de um medicamento para tratamento que custaria 14 mil euros mes,  ate nisto um visionário *3
      Portanto 2020 tem a marca da pandemia e um facto, mas para grupos como Joy Division , New Order, mas sobretudo Joy Division temos  40 anos passados da morte de Ian, 40 sobre o lançamento de Closer, 6 pelo aniversario falecimento de Annik Honore  e agora 13 anos passados pela morte de Tony Wilson.


Disse
sergio neves


Fontes utilizadas para realizar este post> 
*1 - https://wsilva.wordpress.com/2007/08/11/tony-wilson/
*1-https://www.rtp.pt/noticias/cultura/morreu-empresario-tony-wilson_n162179
*2 - https://en.wikipedia.org/wiki/Tony_Wilson
*3- https://www.muzplay.net/blog/5094/morre-produtor-e-fundador-da-factory-records

 

domingo, 19 de julho de 2020

A louca vida de Ian Curtis em 10 canções

Curiosidades
                                                  A louca vida de Ian  Curtis em 10 canções

                           
                                                   @ imagem de Gonçalo Palma *

* Gonçalo Palma  jornalista e radialista da Radio Comercial.


    2020 ano horrível, ano da pandemia, mas também rico em efemérides, uma delas 40 anos sobre a morte de Ian Curtis, muito se vai falar, publicar , escrever, copiar, aproveitar para lembrar aqueles jovens «betos» de aparençia dos subúrbios de Manchester, mais propriamente l Macclesfield, mas de uma profundo radicalismo dentro de si. vi estes texto de Gonçalo Palma (1), está espetacular, espelha e retrata bem na escolha que fez do que era Ian Curtis, a partir de dez das suas musicas, suas Joy Division, ei-las Warsaw, Shadowplay, She's lost control, Transmission, Isolation, Atmosphere, Dead Souls, Digital, Love  will tear us apart, Ice age. A escolha é profunda, justificada brilhantemente quem sou eu para contrariar, mas penso que faltaria Colony,Ceremony, mas talvez não representa-sem tão bem o que era a sua vida.
    O Gonçalo escolheu como acho que não poderia deixar de ser duas das melhores musicas para mim de Joy Division  Shadowplay e Atmosphere que acaba por ser icónica porque é lançada postumamente

                               
                                                               Joy Division - Shadowplay  (2)

                                            
                                                       Joy Division - Atmosphere (3)                                  

Texto de Gonçalo Palma (reproduzido na integra)

A 18 de maio de 1980, há precisamente 40 anos, Ian Curtis era encontrado sem vida, enforcado na cozinha, quando tinha apenas 23 anos. Ele foi o lendário vocalista do quarteto de Manchester, Joy Division, e o génio que empurrou o rock muito para lá do punk, para uma dimensão dramática e sagrada.
 
Em baixo, contamos a vida de Ian Curtis em dez canções dos Joy Division.
 
'Warsaw' - do EP de 1978, "An Ideal for Living"
Os Joy Division começaram como uma banda punk de nome Warsaw. Quando o baterista Stephen Morris telefona para responder ao anúncio da banda, esperava alguém mais abrutalhado, mas a pessoa que lhe atende tem um modo de falar surpreendentemente cordial. Ele era Ian Curtis. Depois de vários bateristas que não se integraram, Stephen Morris torna-se no quarto membro que faltava, que se junta ao guitarrista Bernard Sumner, ao baixista Peter Hook e, claro, ao vocalista Ian Curtis. A banda escolhe depois outro nome bem mais sonoro: Joy Division. Mas é uma opção arriscada: Joy Division era o nome do sistema de bordéis utilizados pelos nazis. A própria banda brinca outra vez com o fogo e volta a usar o nazismo para provocar quando faz a capa do EP de estreia "An Ideal for Living", com uma imagem da Juventude Hitleriana. E o som sai roufenho. A edição de autor tinha sido paga por Ian Curtis, através de um empréstimo do banco. Mas nas várias canções do EP, como 'Warsaw', já se adivinhava uma complexidade demasiado grande para os Joy Division caberem apenas no punk.  

'Shadowplay' - do álbum de 1979, “Unknown Pleasures”

Durante seis meses sem nenhum concerto, a banda foi ensaiando duas vezes semana, até conseguir um som completamente sólido que se tornaria único durante o boicote ao vivo na cidade Manchester. As canções também não paravam de nascer. Nesse processo de auto-descoberta sobre o que era a banda, há um episódio nos ensaios que ajudou a definir o som dos Joy Division: Peter Hook estava a ter um problema com a amplificação do baixo e necessitava de o colocar em alto volume. Ian Curtis gostou imediatamente daquele baixo tão volumoso que marcaria para sempre o som dos Joy Division. O baixo de Peter Hook passaria a ter uma alta amplificação para sempre e tornou-se determinante em músicas como a que levou os Joy Division pela primeira vez para um estúdio de televisão: 'Shadowplay'. O apresentador do programa era nada mais que Tony Wilson, o homem que se tornou no seu editor através do selo da Factory.
 


 
She's Lost Control - do álbum de 1979, "Unknown Pleasures"
No seu trabalho diurno, Ian Curtis era assistente social de pessoas com deficiências, na cidade da sua residência, em Macclesfield. Há um caso que o perturba especialmente: uma mulher que procurava emprego mas que sofria constantemente de convulsões epiléticas. A partir de certa altura, Ian Curtis deixa de ver a mulher, presumindo que tivesse encontrado emprego. Quando Ian Curtis descobre que a mulher tinha morrido num desses ataques de epilepsia, fica tão perturbado que escreve esta canção: 'She's Lost Control'. Isto foi ainda antes do próprio Ian Curtis descobrir que tinha epilepsia.   
 


 
'Transmission' - single de 1979
Ian Curtis e os seus companheiros dos Joy Division eram quatro típicos jovens ingleses, que se divertiam, pregavam partidas uns aos outros e confraternizavam nos pubs. Mas assim que a música arrancava, Ian Curtis era possuído por uma estranha força enraivecida. Em palco, Ian Curtis era uma fera acabada de sair da toca. Mesmo que fosse num estúdio de televisivo da BBC como era o caso em baixo. Quando canta uma das músicas mais populares dos Joy Division, 'Transmission', no programa "Something Else", ele e a sua banda mostram ao público da BBC a sua indumentária, aquela roupa que se vestia aos domingos - camisa, calças e sapatos clássicos - que no caso do quarteto de Manchester era de um extremo bom gosto.
 


 
'Isolation' - do álbum de 1980, "Closer"
O prenúncio do sucesso dos Joy Division em 1980 era ao mesmo tempo o prenúncio do fim para Ian Curtis, o homem que não se conseguia imaginar a viajar de avião com a banda para a América do Norte - e no entanto era esse o plano a partir de maio. Os ataques epiléticos e a sua medicação agressiva afundaram Ian Curtis numa perigosa depressão. O aviso do fim pode ser lido nas letras do álbum final dos Joy Division, "Closer", em temas como 'Isolation'. Sem fazer ideia do que estaria para acontecer, o designer Peter Saville decidiu como capa a imagem de um túmulo. Quando se soube do suicídio de Ian Curtis, já era tarde para se evitar a impressão dessa capa. O álbum "Closer" já estava na fábrica, quase a ser lançado.
 


     
'Atmosphere' - single de 1980
Ian Curtis parecia estar já a vislumbrar a eternidade quando olhava mais a fundo para a máquina fotográfica que os colegas de banda. Os seus olhos claros eram penetrantes nessa fotogenia transcendente que incluía muitas vezes o ato de fumar um cigarro. Um dos fotógrafos que melhor captou os Joy Division foi o holandês Anton Corbijn, que realizou o videoclipe de 'Atmosphere', a grande marcha fúnebre dos Joy Division e, no fundo o requiem de Ian Curtis. A música foi passada no funeral de Tony Wilson, o líder da editora Factory, que faleceu em 2007.  
 


 
Dead Souls - lado B do single de 1980, 'Atmosphere'
Esta foi muitas vezes a canção de abertura dos concertos dos Joy Division. A longa entrada instrumental permitia a Ian Curtis estudar a audiência e os seus próprios movimentos. A sua dança era tão alienígena que Ian Curtis parecia um fantasma a fintar o foco de luz sobre si.
 

 

Digital - primeiramente publicado numa compilação da Factory, “A Factory Sample”, de 1978, e mais tarde recuperado para a compilação de 1988, “Substance”

Genesis P-Orridge (dos Throbbing Gristle) terá sido a última pessoa com quem Ian Curtis falou (ao telefone), nessa solitária noite de 17 para 18 de maio de 1980, em Macclesfield. "The Idiot" de Iggy Pop foi o último disco que pôs a tocar. “Stroszek” de Werner Herzog foi o último filme que viu. Duas antes semanas antes do enforcamento na cozinha, 'Digital' foi a última canção que Curtis interpretou em palco naquele que viria a ser o derradeiro concerto dos Joy Division, na Universidade de Birmingham. Era uma das músicas mais emblemáticas da banda, com um dos trabalhos mais engenhosos de sempre de Bernard Sumner na guitarra elétrica.  
 


  
'Love Will Tear Us Apart' - single de 1980
Ian Curtis vivia num dilema amoroso entre a mãe da sua filha e mulher, Deborah Curtis, e a namorada belga Annick Honoré. Essa divisão entre duas mulheres deu-lhe a inspiração súbita para a sua canção mais célebre, a envolvente e eterna Love Will Tear Us Apart. Ian Curtis estava a atingir a perfeição, como compositor e sobretudo como letrista. O jovem cantor não era já só um letrista, era um poeta de corpo inteiro. Na lápide do seu túmulo no cemitério de Macclesfield, está a inscrição da data da sua morte e o título “Love Will Tear Us Apart”. 
É a única música que tem Ian Curtis na guitarra, talvez por Bernard Sumner estar comprometido com os sintetizadores. A assistir à gravação da canção estava uma desconhecida banda irlandesa ainda sem álbum que tentava ter Martin Hannett (o louco criativo dos efeitos sonoros dos discos dos Joy Division) como produtor. Essa banda de garotos de Dublin dava pelo nome de U2. 


 
Ice Age - publicado na compilação de raridades de 1981, "Still"
No trajeto imaculado e breve dos Joy Division, criou-se uma quantidade massiva de canções que não cabiam nos dois álbuns de estúdio, tornando-se necessária a edição de, pelo menos, mais duas compilações que dessem às restantes músicas uma existência física eterna: "Still", em 1981, e "Substance", em 1988. "Still" é acima de tudo uma coleção de sobras de estúdio, entre as quais este frontal Ice Age, em mais um atestado da grande dinâmica do quarteto mitificado por Ian Curtis. É dos pouquíssimos temas em que a caneta de Curtis se virou mais para um assunto político, que, no caso, era a Guerra Fria e o temor de um conflito nuclear. Ainda com as memórias vivas dos pais e avós sobre os ataques aéreos dos nazis a Manchester, a escalada da tensão nuclear não podia ser levada levemente pelos Joy Division.


Com este texto aprendi que U2 pasme-se também se cruzaram em estúdio com os Joy Division aquando da gravação da icónica musica e mais popular 'Love Will Tear Us Apart'. Enfim mais uma vez se confirma que tinha Joy Division dentro de mim e não sabia.


Disse
Sérgio Neves
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(1) https://radiocomercial.iol.pt/noticias/100438/a-vida-de-ian-curtis-em-dez-cancoes
(2)https://www.youtube.com/watch?v=yPt3-lB5Lsc
(3) https://www.youtube.com/watch?v=1EdUjlawLJM
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Nine Inch Nails - Dead Souls/Help Me I'm In Hell - Medley - 8/13/1994 - Woodstock 94 (Official)

Covers/ versões

Nine Inch Nails - Dead Souls/Help Me I'm In Hell - Medley - 8/13/1994 - Woodstock 94 (Official)

              

 Esta banda punk e rock industrial norte americana criada em 1988 que tem esta magnifica interpretação de um tema Joy Division, que apesar de ser cover, tem um cunho do grupo transmitindo muito do que era aquela cabecinha criativa e depressiva de Ian Curtis, a volta que deram musica é brilhante a meu ver.
Fantástica aliás cada vez que descubro interpretações desta banda de Manchester, mais gosto de presto.

       

                                                           Video do Cover  «Dead /Souls»  (1)




Disse
Sergio Neves


Fonte youtube:

(1) https://www.youtube.com/watch?v=Mtl2yZsQ3Us

sábado, 18 de julho de 2020

40 anos da publicação album Closer !

Curiosidades
                                                    40 anos da publicação álbum Closer !
                                        
                                    
                                                           @imagem de site 80 minutos (2)




    Fez hoje precisamente  40 anos que foi publicado o Álbum Closer dos Joy Division, que acabou por ser um lançamento póstumo, pois Ian Curtis tinha posto fim á vida um mês antes da forma que se sabe e é publico, por enforcamento na cozinha e ao som do vinil  Iggy Pop  «the Idiot», depois de uma separação que se concretizava com Deborah e na vespera de uma digressão pelos EUA, as causas muitas como se percebe nas letras do Album póstumo Closer que agora invocamos, 40 anos depois, (1).
    Este album closer começa logo pela conceção muito mais intimista, regressiva, depressiva mesmo, os colegas de banda viram nisto um processo construtivo., um grande album que contem sucessos como : Passover, Colony, Decades, entre outras e a capa de um cemitério de Génova concebida antes da sua morte, o que tornou tudo ainda muito mais estranho, eterno, mítico, um excelente álbum.
    

                            

                                                                    Full- Álbum  Closer !

Alinhamento do disco, 2º álbum dos Joy Division que serviria também para a digressão pelos EUA, difusão do mesmo, que sairia um mês após morte de Ian Curtis e que marcou também o fim dos Joy Divison e inicio dos New Order (3)

Lado A
N.º Título Duração
1. "Atrocity Exhibition"   6:06
2. "Isolation"   2:53
3. "Passover"   4:46
4. "Colony"   3:55
5."A Means to an End"  4:07
 
Lado B
N.º Título Duração
1. "Heart and Soul"   5:51
2. "Twenty Four Hours"   4:26
3. "The Eternal"   6:07
4."Decades"  6:10



      
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Fontes utilizadas para realizar este post:
                                
(1)https://whiplash.net/materias/diaadia_mortes/057526-joydivision.html
(2)https://80minutos.com.br/review/519
(3)https://pt.wikipedia.org/wiki/Closer_(%C3%A1lbum_de_Joy_Division)
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sexta-feira, 3 de julho de 2020

A musa inspirador de Love Will tear us apart - faleceu vai para 6 anos !

Curiosidades

                 A musa inspirador de  «Love Will tear us apart» - faleceu vai para 6 anos !

           
                            3-07-2016 - 03-07-2020  6 anos de 56 anos de vida que teve
                     Mais de metade deles como a outra de Ian Curtis, a tal relação platónica

       Annik Honnoré, a ex-amante de Ian Curtis , se é que a podemos ou devemos o direito de a tratar assim, Ian aproximou-se dele por alguma razão, afeto, coincidiu com o nascimento da sua única filha do casamento com Deborah Curtis, Natalie, sabe-se e acontece algum esfriamento na relação de um casal aquando nascimento de um filho, já que atenção da progenitora vai mais para relação parental.
      Ian Curtis gostava disso não havia duvidas de Deborah, afinal era da mesma criação, ambiente, subúrbios de Manchester, num período de desindustrialização , certa decadência social, de valores, falta de emprego, grande conflitualidade social, o ambiente propicio,  com Ian Curtis em digressão pela Europa e UK, a aproximação a mulheres, ambientes de pandega propícios, para ter ligação a alguém, que fosse livre, sem preconceitos, Annik não pode ser acusada de nada Ian, era livre de escolher relacionamentos, Annik Honnoré nunca teve a oportunidade de contar a sua versão entretanto em 4-07-2014 morre com grave doença (1), nem há viúva Deborah,  se calhar o relacionamento de ambos era de admiração profissional, alguma atração , afinal Ele era um vocalista de uma banda em ascensão, as digressões, as deslocações frequentes, a carência de Ian e constante turbilhão na sua cabeça podem ter confundido as coisas, Annik era como se sabia Jornalista, promotora musical, era Ela quem organizava espetáculos em Bruxelas de 1979-1983 (2). Mas conheceram-se  em Londres num concerto que os Joy Division deram, trabalhava ela à época na embaixada Belga justamente na capital do Reino Unido.  No fundo era quase que uma relações publicas na Europa continental do grupo, Ian tinha grande respeito. admiração, a própria se duvidas existissem acha também que a musica iconográfica de Joy Division era dedicada justamente ao outro amor de Ian Curtis, Annik Honnoré(1), aliás no documentário Joy Division (3) , onde Annik também dá o seu testemunho ao longo do documentário,não consta a participação de Deborah.
              
                                                   Joy Division  -documentário  2013

          Portanto num ano como este de 2020 em que comemoramos a edição do álbum Closer, devemos lembrar aquela que inspirou o maior sucesso comercial dos Joy Division « Love Will Tear Us apart» Annik Honnoré paz á sua alma que já lá está desde 6 anos.
           No filme Controlo de 2007 é brilhantemente interpretada pela bela atriz Alexandra Maria Lara,
                                      
   Entrevista a quando do lançamento de Filme Control, em 2007. (4)
 "Era um relacionamento platónico e muito infantil. Não era sexual, ele estava sob medicações, o que resultava em algo não-físico. As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu sou a única que ainda tem as cartas dele.".
"Sempre esperei que Natalie", a filha de Ian Curtis, "tocasse à campainha de minha casa ... Adoraria contar-lhe a minha versão", disse Annik numa entrevista.
Em memoria Annik Honnoré, que ficou como a má da fita, mas que ficou muito por perceber.
Paz a sua alma!  Apesar de tudo o que possa ter sido dito ate pela viúva de Ian.(5).
     Annik Honnore deixa um legado no pos punk e new wave..(6).
                               
                                             @  imagem documentário Joy Division  2013
                                
    Em português do Brasil  (7).

O Amor Vai Nos Dilacerar

Quando a rotina corrói duramente
E as ambições são pequenas
E o ressentimento voa alto
Mas as emoções não crescerão
E vamos mudando nossos caminhos
Pegando estradas diferentes

Então, o amor, o amor vai nos dilacerar, outra vez
O amor, o amor vai nos dilacerar, outra vez

Por que o quarto está tão frio?
Você se virou para o seu lado
Será que só chego na hora errada?
Nosso respeito se acaba rapidamente
Mas ainda há esta atração
Que mantivemos ao longo de nossas vidas

Mas o amor, o amor vai nos dilacerar, outra vez
O amor, o amor vai nos dilacerar, outra vez

Você chora no seu sono
Todos os meus fracassos expostos
E há um gosto em minha boca
Enquanto o desespero toma conta
Simplesmente como algo tão bom
Apenas não pode funcionar mais

Mas o amor, o amor vai nos separar, outra vez
O amor, o amor vai nos dilacerar, outra vez
O amor, o amor vai nos dilacerar, outra vez
O amor, o amor vai nos dilacerar, outra vez
       

disse
sergio neves


Fontes utilizadas para realizar este post >

(1)https://blitz.pt/principal/update/morreu-annik-honore-amante-de-ian-curtis=f92802
(2)https://www.discogs.com/pt_BR/artist/2232942-Annik-Honor%C3%A9
(3)https://www.youtube.com/watch?v=a2PzSEijg0c
(4)http://www.dopropriobolso.com.br/index.php/musica-34379/56-musica-internacional/1768-joy-division-morreu-annik-honore-amante-de-ian-curtis
(5)https://www.facebook.com/OHomemQueSabiaDemasiado/posts/1343049962494421/
(6)https://post-punk.com/the-legacy-of-annik-honore-why-les-disques-du-crepuscule-and-factory-benelux-matter/
(7)https://www.letras.mus.br/joy-division/20326/traducao.html

domingo, 21 de junho de 2020

Não é que os Setima Legiao tinham influencias Joy Division

Influencias/Legado

                               Não é que os Sétima Legião tinham influencias Joy Division

                                   




https://www.last.fm/pt/music/S%C3%A9tima+Legi%C3%A3o/+wiki
*Texto na integra www.last fm


Em 1982, três amigos resolvem formar uma banda. Eram eles: Rodrigo Leão (Baixo), Pedro Oliveira (Voz e Guitarra) e Nuno Cruz (Bateria).

Começam a ensaiar e decidem chamar-se Sétima Legião (que era o nome da Legião romana que veio à Lusitânia).

Nesta altura a música da banda era muito influenciada pelos sons que vinham de Manchester, nomeadamente Echo & The Bunnymen e Joy Division. Concorrem à Grande Noite do Rock onde ficam em segundo lugar.

Susana Lopes (Violoncelo) e Paulo Marinho (Gaita de Foles) juntam-se ao colectivo, ao mesmo tempo que Francisco Menezes começa a escrever letras para as canções.

A banda chega a actuar com todos os elementos envergando gabardinas, como era usual nas bandas de Rock inglês, praticantes do som de Manchester.

A Fundação Atlântica (editora discográfica de Pedro Ayres Magalhães, Ricardo Camacho e Miguel Esteves Cardoso) contrata a banda, em 1983, ano em que gravam o single "Glória" com letra de Miguel Esteves Cardoso. Este disco recebe grandes elogios da crítica, mas não obtém grandes favores da rádio e passa quase despercebido.

Susana Lopes abandona o projeto, ao mesmo tempo que entram em estúdio para gravar o novo disco: um LP que sairá em Julho de 1984 e se intitulará "A Um Deus Desconhecido", considerado ainda hoje um marco da nova música portuguesa.

Como a Fundação Atlântica fechou, a EMI, que fazia a distribuição das suas edições, contrata a banda para o seu próprio catálogo.

Ricardo Camacho (futuro produtor de muitos discos e médico de profissão) junta-se à banda, ficando encarregado dos instrumentos de teclados, ao mesmo tempo que Rodrigo Leão começa a ensaiar com Pedro Ayres num novo projeto que ficaria conhecido como Madredeus.

O novo disco da banda só sairia em 1987 e intitulava-se "Mar D’Outubro" (1). Continha os temas "Sete Mares", "Reconquista" e "Além-Tejo". Este disco torna-se um grande sucesso, atingido o galardão de Disco de Prata e sendo o grande trampolim para a ribalta. À custa deste disco, a banda conseguiu fazer muitos concertos.

O coletivo já contava com novos elementos quando o disco foi gravado: Gabriel Gomes (Acordeão) e Paulo Abelho (Percussões).

Em Novembro de 1989 é editado um novo LP da banda "De Um Tempo Ausente" que conta com vários convidados, entre os quais Flak, Francis (ex-Xutos e Pontapés), Luís Represas, Pedro Ayres e Teresa Salgueiro. Contendo os temas "Por Quem Não Esqueci" e "Porto Santo", este disco é, outra vez, um sucesso de vendas e de crítica.

Apenas em 1992, a banda regressa às edições com o novo disco "O Fogo" que já não é muito bem recebido pela crítica e não obtém o desejado sucesso comercial.

Em 1993 atuam no Mega-Concerto "Portugal Ao Vivo" no Estádio de Alvalade, onde gravam a quase totalidade do disco ao vivo "Auto de Fé" que será editado em 1994, contando com a participação especial dos Gaiteiros de Lisboa (de que Paulo Marinho era, também, um dos fundadores).

Rodrigo Leão afasta-se da banda, por não poder continuar nos Madredeus e nos Sétima Legião . Em Julho de 1996, o baixista Lúcio Vieira entra para a banda, substituindo Rodrigo Leão, nos espetáculos ao vivo.(2)

Em 1999, após se pensar que a banda tinha terminado, é editado o CD "Sexto Sentido", um disco muito diferente dos anteriores, onde a eletrónica é dominante e os "samplers" de temas recolhidos por Michel Giacometti e Ernesto Veiga de Oliveira têm um destaque até aí nunca lhes dado por uma banda Pop em Portugal. Este disco, apesar das boas críticas, revela-se um verdadeiro "flop" comercial.

Em 2000 é editado "A História da Sétima Legião", um disco que faz a retrospetiva da banda e contém ainda dois temas inéditos ("A Luz" e "A Promessa").

Em 2003 é lançada uma compilação dedicada aos instrumentais dos Sétima Legião. A compilação inclui os inéditos "Sétima Volta", "Ilha Perdida" e "Silêncio da Terra" e uma remistura de "Ascensão".

                                                            ---------///////------

     Ora como sabem já o explicitei aqui descobri diretamente o Som dos Joy Division tardiamente, não sabia  Eu que os sons que ouvia   no estrangeiro The Smiths,  Simple Minds, New Order, The Cure, The Depeche Mode, Smashing Pumpinks, em Portugal Heróis do Mar, agora fico a saber sambem até pelo texto acima do Last FM, do Aristides Duarte, alguém que tem pensado a musica portuguesa, «Memorias do Rock Português» que ainda só li o primeiro volume, perceber que  afinal tudo o que ouvia tinha uma origem, um principio, um influencia dos Joy Division, só que o ouvia em Português no caso destes grupos Heróis do Mar, Sétima Legião que de facto parecia musica alternativa.

     Este post é também uma homenagem ao Ricardo Camacho, o medico /musico que faleceu recentemente e deixou um legado os Sétima Legião, e quem diria que os Sétima Legião tinham influencias nos Joy Division, que fantástico.

   Deixo com vários vídeos desse primeiro álbum Mar de Outubro e a um Deus desconhecido , e talvez agora perceba os sons,nuances, do pos-punk e New-Wave.

           


                                                  Álbum completo  EMI 1988.

Track-list:

1. Sete Mares 2. Noites Brancas 3. Noutro Lugar 4. Este Amor Que Nos Separa 5. Saudades 6. Baile (Das Sete Partidas) 7. Além Tejo 8. A Reconquista 9. Os Limites Do Mar 10.Onde Tem Estado O Outono?              

É pá está lá sintetizadores, a bateria e batida circular, os efeitos de sons,baixo aberto, som distorcido as letras melancólicas sim temos pós punk e Joy Division/ New Order.

     

                                                Sétima Legião -  Gloria

        Digam-lá  se esta musica não tem umas influencias de Joy Division «Days of the  Lords »,

                                       

                                                         Joy Division Days of Lords


    Uma feliz coincidência esta, tudo faz sentido, na buscar de reviver os Sétima Legião a preposito da morte de Ricardo Camacho descobre isto.  A coisas mesmo debaixo do nosso nariz e nós nem nos apercebemos.

disse


sergio neves

                                     

segunda-feira, 18 de maio de 2020

18 maio de 1980 - 18 maio de 2020 - 40 ANOS partida IAN CURTIS!

Historia e Estórias

                         18 maio de 1980 - 18 maio de 2020 - 40 ANOS partida IAN CURTIS!
                                     
                                @ imagem epitáfio/memorial  do cemitério em Manchester
                                              
                                            @ imagem Dalila do Carmo em Filhos do Rock (3)
                                            
            Filhos do Rock serie portuguesa da RTP estação publica, que é responsável para revisitação que fiz da musica punk e a descoberta que afinal em mim havia de Joy Division por todos os poros. 26 episodios em que para alem do punk-rock também de falou de new hage.   Mas foi justamente nesta cena que fiu á procura de Ian Curtis da sua sonorização, letras e descobri que por influencias indiretas The Cure, New order, The Smiths, Red Hot Chille Papers  , Smashing Pumpkins  entre tantos outros  era fãs dos Joy Division desde sempre sem o saber.           


   A epilepsia, a forte depressão e dependência medicamentos e drogas, a pressão do estrelato, a aproximação da digressão ao EUA, o processo criativo, a separação de Deborah e da filha, contar a verdade e divorcio , a relação extra-conjugal  tudo isto leva a um ato de coragem, desespero, de parar de sofrer ao se enforcar  na cozinha ao som de IGGY POP album Idiot.
    A Ian Curtis faltou paz, resolução, atenção, cuidado saúde, era um ser complexo daí a criatividade, foi alguém com muito para dar, duas paixões Deborah e  Annik Honnoré aquele dia famigerado de 18 de Maio de 1980 (1) fez nascer e morrer  a lenda, mito urbano, Joy Division.
    Ian Curtis tinha diferentes problemas Saúde Epilepsia, Depressão profunda, Familiar, o processo para Ele era doloroso.
   Foi feito  restaurado o memorial no cemitério de Macclesfield  em 2013, o anterior para alem de varias vezes roubado,destruído tem agora nova «cara»(2).
                           
                                                  @  imagem do jornal Macclesfield Express

                                 
                                              


A cena imortalizada no filme  «Control de 2007» pelo ator  Sam Riley que está simplesmente incrível tal são as parecenças com o Ian Curtis.


      
                                                       Excerto final do filme :  Control !


Disse
Sérgio Neves


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Fontes que utilizei para fazer este post:

(1)https://whiplash.net/materias/diaadia_mortes/057526-joydivision.html
(2)https://www.macclesfield-live.co.uk/news/local-news/new-stone-laid-curtis-memorial-2533607
(3)https://www.rtp.pt/play/p1366/os-filhos-do-rock
(3)https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Filhos_do_Rock
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