quarta-feira, 30 de setembro de 2015

OS MEUS PRIMEIROS CDS JOY DIVISION

COLECCIONISMO


                                                OS MEUS PRIMEIROS CDS JOY DIVISION


                                       


      DIA 26 DE SETEMBRO  DE 2015, dia em que comprei os meus primeiros CD'S  Joy Divsion, aproveitei vinil que já não ouvia para trocar pelos trabalhos da Banda de Ian Curtis e seus pares.
      Nesta procura na Carbono pelos trabalhos dos Joy Division  adquiri para a coleção dos Joy Division:

  •   TOTAL 
  •   SUBSTANCE 
  •   CLOSER
  •   PERMANENT
  •   FACTORY 
     5 cd's uma autentica pechincha em belíssimo estado diga-se .  Ficam as imagens,


             










disse

sergio neves

   


joy division « os seus temas são a cidade»

INFLUÊNCIAS/LEGADO,


                                                   joy division « os seus temas são a cidade»


                                                 

            Meu Deus temos a visão da nossa cidade, 
           tão bela é uma cidade de justiça, onde nenhum viverá do outro
Uma Cidade de abundância 
onde o vicio  e a pobreza deixem de existir 
 Uma cidade de irmandade 
 onde todo o sucesso  estará fundado em servir.
E a honra será dado ao homem nobre.
Uma cidade  de paz.
Onde a ordem não se apoiará na força 
mas no amor de todos pela cidade 
A grande   progenitora da luz e bens comuns.



Os Joy Division representam assim como  todos os grupos punk, o respirar da cidade, o seu pulsar e diversidade. 



disse 

sergio neves

Ian Curtis «o mito e os seus dramas»

HISTORIAS e ESTORIAS,

                                                         Ian Curtis  «o mito e os seus dramas»



                              

     Ian Curtis um simples jovem dos subúrbios de Manchester, para alem de casar cedo para se emancipar,  ter um trabalho 9h-17h, constituir família, era o percurso normal, porque para além disso era o futebol, os pubs, a diversão, ou perversão, até que surge a contra-cultura, o punk, um movimento anarquista, com uma linguagem de rutura, Ian junta-se a Peter, Bernard, Steven, formam grupo Warsaw, mais tarde os Joy Division, paralelamente a isto Ian mantém-se ativo na escrita, nasce assim o mito urbano. 
    Os dramas de Ian Curtis para alem do seu carácter depressivo, introspetivo, melancólico. É lhe detetado  epilepsia,  os dramas dos seu casamento com Deborah, o seu relacionamento com Annik Honoré um fã muito especial. Estes 3 dramas levam Ian Curtis ao extremo de se suicidar. 
    
   A trilogia negra de Ian Curtis : 

  •  Epilepsia
  •  Casamento /medo da separação 
  •  Relacionamento extra-conjugal  
     
    Ian apesar do seu enorme génio não consegui lidar com isso e partiu cedo demais.  Foi uma pena





dissse 

sergio neves



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

1º concerto joy dividion Electric Circus

HISTORIAS e ESTORIAS,


                                             1º concerto  joy dividion Electric Circus


                                 

       O 1 º concerto da banda no eletric Circus, clube mítico onde bandas punk se reunião,  tocar nestes espaços era o começo dos começos, era difícil singrar , os Joy Division impuseram-se, forma um pedrada no charco, pois não imitavam minguem, eram eles próprios, com certeza tinha influências, mas a originalidade estava lá.




sem mais

sergio neves
      

O NOME JOY DIVISION

HISTORIAS e ESTÓRIAS

                                                                O NOME JOY DIVISION


                                                          
        O nome surge de uma cultura muito agarrada ao pós-guerra, ao ódio e simultaneamente admiração, falo claro está dois blocos ideológicos por um lado Fascismo e Comunismo e por outro o Capitalismo, dentro deste preposito surge o primeiro nome da banda Warsaw, mas porque já havia um grupo com um nome parecido, por indicação e sugestão de Bernard Sumner o baixo  da banda, ao ler o livro «House of Dolls»  de MCCLINTOCK, BARBARA, livro que explica bem o que era a vida dos judeus no «cativeiro forçado dos campos de concentração», Joy Division era a divisão de mulheres judias, que serviam de prostitutas para os oficiais nazis, era escolhidas pela sua formosura, beleza.
        Fica a historia e estoria deste episodio o nome foi idealizado por Bernard Sumner ao ler o livro «Casa da Bonecas».



 




disse 


sergio neves


20 setembro de 1978 « JOY DIVISION » aparecem TV GRANADA

FILMES/VIDEOS/DOCUMENTÁRIOS,

                                20 setembro  de 1978 « JOY DIVISION » aparecem TV GRANADA



                       

          Depois de muita pressão a banda de «edifícios devolutos»    sai do anonimato e aparece no programa de musica da TV Granada uma televisão nacional, programa esse apresentado por Tony Wilson.
          Esta presença neste programa fez toda a diferença,  pois relançou o grupo Joy Division para o estrelato,  um grupo que continua a fazer fás, tantos anos depois, Joy Division são um grupo de punk, mas um punk, renascido, saído do anonimato e clandestinidade.   As líricas falam da cidade, dos seus constituintes,  das perturbações que o mundo urbano faz em quem nele vive, o experimentalismo, anti-cultura,  não será á toa que a musica apresentada será Shadowplay.
           Fica a lembrança desse dia  magico em que Ian impôs aparecimento do Joy Division, 


           
                                          Uma aparição assombrosa, de um grupo mágico.       



     Sem mais

sergio neves


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

JOY DIVISION - no love lost

MUSICAS,

                                                          JOY DIVISION - no love  lost


                                                   


    Os Joy Division  são uma banda que não pára de surpreender, conforme vão escavando e aprofundando mais alguma coisa chegamos a sonoridades fantásticas,  que se recrearam , antes de serem Joy Division eram Warzaw, devo dizer que o álbum era brutal. Os membros não gostaram dos arranjos mas devo dizer que foi brilhante mas ainda bem que mudaram para Joy Division - menos punk - , mas vanguardistas.
    Mas deixo para consideração de todos o tema No LOVE LOST.

           
     Que  tema  já num processo de osmose,  pois estavam num a fase experimentalista  mas que denotavam já uma separação das origens do punk puro e duro tipo Sex Pistols, Buzz Cocks. Entre o pos-punk e musica tecno, até parecia que estavam advinhar.  Faz lembrar os Clash. 
      Grande tema,  brilhante trabalho que ainda bem que teve a luz do dia.



disse 

sergio neves


                                                  

domingo, 20 de setembro de 2015

LOJAS CARBONO « tem tudo dos Joy Division»

MERCHANDISING,

                                              LOJAS CARBONO  « tem tudo dos Joy Division»


                                          

   Já conhecia esta loja Carbono, havia uma na Amadora, de há uns anos para cá estão em Lisboa na Rua do Telhal, é impressionante  como têm tudo de uma grupo de musica, cantor a solo, nos mais diferentes tipos de musica, nisto não há novidade nenhuma, fiquei boquiaberto foi com o material que têm dos Joy Division, New Order, por acaso não vi se havia Warzaw, mas quase de certeza têm. 
    Portanto nos próximos tempos será ponto de passagem uma vezes por semana, aos sábados,  alias tem lá muita coisa terei de ver;  Sex Pistols, Buzz Cocks, Iggy Pop, Happy Mondays,  The Killers,  The Cure.
    Fiquei impressionado com a quantidade de vinil usado e novo dos Joy Division. 
    O plano está traçado, troca de material que tenho em vinil. cd, cassete e video, por material Joy Division.
     Uma loja que recomendo absolutamente.


disse

sergio neves 

JOY DIVISION - mais que um fenomeno, uma revolução

FILMES/VIDEOS/DOCUMENTÁRIOS,

                                           JOY DIVISION - mais que um fenómeno, uma revolução


                                                 

       Se Manchester foi uma pedra no charco da musica e da cultura que se vivia até então, com grupos como Sex Pistols, Buzzcocks, os Joy division eram muito mais que isso, revolucionaram o seu tempo, forma visionários,  Ian o cérebro do grupo vivia o seu delírio,  divido  entre drama da sua doença Epilepsia, o casamento mais infiel a Deborah, a sua relação com Annik Honoré,
      Apesar destes dramas todos fez boa musica, criou-se imagem, mito, que passados mais 35 anos, continua a encontrar adeptos adeptos- onde Eu me insiro-.
       Os Joy Division ajudaram a que a musica underground, punk , sais-se da  clandestinidade, para tal tudo se conjugou , músicos, letras, imagem, estrutura profissional por detrás, surgue a Factory Records, tudo era pensado,  a forma de apresentação dos EP, Singles,porque em Manchester não havia uma discografica, então tudo foi criado, mas era mais que uma simples discográfica, pensavam em tudo,  aparecimento novas bandas, espaço para atuarem ,agenciamento, design grafico, enfim tudo.
       Era como trazer os sons da rua para a ribalta, pôr pessoas inteligentes a trabalhar para um meio muito maior.
                                



    Bandas como Joy Division, Buzzcocks, Happy Mondays, New Order, entre muitas outras surguem disto.
    Mas a banda de Ian, Peter,Bernard e Steven vieram para marcar  um tempo e definitivamente são uma banda de culto, única,  por isso, é que ainda hoje «existem», não pelo mito da morte de Ian , mas porque a musica é única. Ano após ano vão-se reproduzindo  coletâneas,  ré-edições de álbuns, 
     Um grupo que não precisava de adereços era a sua musica e a iconografia melancólica que as letras e musicas transportavam.
       Os Joy Division foram talvez um produto bem pensado muito para além da musica, as imagens, os icones, as capas dos discos.

                                            











                                                                       FACTORY  STORY

 
DISSE

SERGIO NEVES

                                            
  



sábado, 19 de setembro de 2015

Peter Hook sobre Ian Curtis


FILMES/VIDEOS/DOCUMENTÁRIOS,

                                                             Peter Hook sobre Ian Curtis 

                                                            


                                





      Peter Hook nesta entrevista, põe a nú a fragilidade  do momento da morte, a forma como não se aperceberam da importância do momento, afinal tinham 23 anos,  não sabiam como reagir, Ian Curtis era único, não tiveram tempo de se despedir, ficaram em choque sem saber o que fazer.  Depois de verem todo o ambiente á volta do funeral, as manifestações de carinho e afeto,  é que se aperceberam da importância que tinham para os fãs, que afinal já os tinham.  Mais marcante foi ver  o tele-disco «Atmosphere» onde aparecem aqueles anjos e demónios é que perceberam a decadência do momento e sentiam-se frustrados por não terem percebido a medida em que Ian estava deprimido.
     Para a banda a musica era o mais importante,  foi o ponto alto da sua carreira, respeitava-se muito a vida privada d cada um, o que fez com que não se apercebessem ou o quisessem  saber, de todo cada um vivia o seu momento .  Excelente momento descontraído onde se fala do assunto já sem assombramentos. 



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sergio neves 
    

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

IAN CUSTIS visto por AL BERTO.

INFLUÊNCIAS/LEGADO,
                                                               IAN CUSTIS visto por AL BERTO.
                                        
                                        

      Ian Curtis este mago errante do grupo Joy Division, inspirou muito mais do que se possa pensar , não só musicalmente mas também no campo das letras, quanto mais conheço esta banda dos arredores de Manchester, mais fico fascinado, neste pecúlio, entra o falecido poeta Português  Al Berto pseudónimo de Alberto Raposo Pidwell, falecido em 1997 (1), mas que num brilhante poema publicado  nos anos 90 século XX,: 
                                       Noite de Lisboa com auto-retrato e sombra de Ian Curtis

                        filamentos de gelatinoso néon
invadem a catedral em celuloide do filme noturno:
  arquitetura de asas abóbadas de vento
pássaros de lixo
som
pálpebras de lodo sobre a boca do homem
que rasteja de engate em engate pelas avenidas da memória
e quando encontra a porta de um bar
mergulha no inferno
bebe furiosamente
o peito encostado ao zinco sujo
duma geração de subúrbio presentes
aqui os jovens, com a canga nos ombros
e o mundo poderia desabar dentro de 5 minutos
o copo estilhaça os vidros esfregados
nos ombros
no peito onde uma veia rebenta
para mostrar o radioso canto
depois dança contorce-se embriagado
sobre o rosto suado
com a ponta dos dedos espalha sangue e cuspo
construindo a derradeira máscara
cai para dentro do seu próprio labirinto
como se a verticalidade do corpo fosse um veneno
domina-o um estertor
uma corda invisível ata-lhe a voz
não se moverá mais
apesar de nunca ter avistado os órgãos profundos do corpo
sabe que também eles se calaram para sempre
a noite é imensa e já não tem ruídos
a morte vem dos pés sobe à cabeça
alastra ferozmente
mas a sua inquietante brancura só é percetível
na súbita ereção do enforcado  

                                                              



«... depois dança contorce-se embriagado/ cobre o rosto suado com a ponta dos dedos espalha/ sangue e cuspo construindo a sua derradeira máscara/ cai para dentro do seu próprio labirinto/ como se a verticalidade do corpo fosse um veneno"....»

                                        



         Ou um brilhante texto de  18-05-2005 na efeméride dos 25 anos após a sua morte um texto de Cristiano Pereira no Jornal Noticias com o titulo «A morte como lugar solitário».(2), em que o autor  á paginas tantas fala de Ian Curtis «....A forma como Ian Curtis se movia em palco também desencadeava reacções de espanto. "Um homem em chamas ou uma marioneta demente", descreveu um crítico britânico....»

           
disse

sergio neves           




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(1)  http://www.escritas.org/pt/poema/13488/noite-de-lisboa-com-auto-retrato-e-sombra-de-ian-curtis
(2)  http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=481106&page=2

terça-feira, 15 de setembro de 2015

JOY DIVISION ANIVERSARIOS

MEMBROS
                                                       JOY DIVISION ANIVERSÁRIOS
                                                         
                                            
      
                 Banda tipicamente britânica, todos oriundos de Manchester e arredores. 


        Ian Curtis  , natural de Strefford - Manchester, data nascimento  15 -07-1956

        Peter  Hook, , natural Manchester, data nascimento 13-02-1956

       Bernard Sumner, natural Manchester. data nascimento  04-01-1956

       
       Stephen Morris, , natural Macclesfield,  data nascimento  28-10-1957         

           


       Uma formula muito simples, um grupo de amigos e conhecidos da mesma idade e terra, que se juntam, dentro de um variado de influências e criam algo novo inspirado em sons e correntes como ;  Doors, Iggy Pop, Sex Pistols, Kraftwerk, David Bowie,  Lou Reed -Velvet Under ground, o segredo teve na qualidade de músicos que o eram aliado á poesia melancólica de Ian.  Têm o condão de 35 anos depois continuarem a inspirarem gerações o que teria sido se ainda existisse esta vertigem que foi os Joy Division.
       Um grupo que não copiou ninguém, antes  forma a vanguarda de muitos e reconhecidos hoje em dia por:  The Cure, Peter Murhy, Depeche Mode, Smashing Pumpkins, entre outros.  
        Valeu a pena Ian, Peter, Bernard e Stephen.



disse 

sergio neves 










             

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

CONCERTO BROWDON YALE 14 MARÇO 1979

FILMES/VÍDEOS/DOCUMENTÁRIOS


                                            CONCERTO  BROWDON YALE  14 MARÇO 1979



        Um concerto memorável, de uma banda única, irreverente, vanguardista,  que era muito mais que musica. 
        É curioso como um grupo aparentemente de «betinhos», bem vestidos mas que depois em palco mostravam todas as suas capacidades, sonoridades e o seu pós-punk. 
         Ian Curtis era um «animal» de palco que levava o grupo para um nível inexpugnável, diferente, talvez fosse um grupo muito melhor em palco , do que em estúdio.
          O alinhamento do concerto é fabuloso, é uma grande corrida , uma alucinação.
          
          01. Exercise One *
          02. She's Lost Control
          03. Shadowplay
          04. Leaders Of Men
          05. Insight
          06. Disorder
          07. Glass
          08. Digital
          09. Ice Age
         10. Warsaw
         11. Transmission
         12. I Remember Nothing
         13. No Love Lost. **


          Diz quem neste concerto esteve que foi magico, num clubee que não era  de todo juvenil, antes mais social, mas a procura dos bilhetes de 25 pounds, memorável é o que me apraz dizer.

                               

disse 

sergio neves













terça-feira, 8 de setembro de 2015

AS PRINCESAS DE IAN CURTIS

Curiosidades,


                                                 AS PRINCESAS DE IAN CURTIS



                                   
   
           Ian Curtis vocalista dos Joy Divsion teve três grandes paixões,  Deborah, Natalie e Annik Honoré.
      Três mulheres que o inquietavam, o angustiavam, muito embora à época, Deborah e Annik partilhassem o seu coração, Natalie a filha é um amor de Pai. 
         Ian Curtis percebeu que ao seu tempo teria de escolher, algo estava a sair do seu controlo, um homem tem de fazer escolhas, ruturas, senão é engolido pelas circunstâncias. 
« I've been waiting for a guide to come and take me by the hand
Could these sensations make me feel the pleasures of a normal man?
These sensations barely interest me for another day
I've got the spirit, lose the feeling, take the shock away

It's getting faster, moving faster now, it's getting out of hand
On the tenth floor, down the back stairs, it's a no mans land
Lights are flashing, cars are crashing, getting frequent now
I've got the spirit, lose the feeling, let it out somehow»

  Este excerto da musica «Disorder» explicita de forma poética o que decorre de alguém que está  a perder o domínio, a situação e o propósito.  O fim só pode ser trágico.

 
   «I've got the spirit, but lose the feeling
I've got the spirit, but lose the feeling
Feeling, feeling, feeling, feeling, feeling, feeling, feelin»



     Deborah Curtis a esposa fiel, tolerante que tudo suportou, que ficou só, porque só estava Ian Curtis o seu génio não era do seu tempo, estava muito á frente.

                                                                      
   O Casamento com deborah representava estabilidade, emancipação, autonomia, lógica decorrente  de um tempo onde tudo corria depressa, como depressa foi a sua vida 1959-1980. A vertigem de uma vida de alguém que era génio da escrita e da melancolia,vivia atormentado com os desígnios de pai, marido , a sua ambição na musica, no fundo a musica e os poemas eram auto retratos.



        Annik representava bem o pisar o limite, o ultrapassar as convenções , o delírio do precipício.
       A amante que pelos vistos vestiu bem o seu papel, percebeu como Deborah também o terá percebido que Ian Curtis não era delas nem de ninguém, estava refém dos seus espíritos, dilemas, angustias.

             «Confusion in her eyes that says it all
She's lost control
And she's clinging to the nearest passer by
She's lost control
And she gave away the secrets of her past
And said I've lost control again
And of a voice that told her when and where to act
She said I've lost control again»

    Ela terá perdido  o controlo  ou foi Ele que perdeu o controlo dos acontecimentos?»
    Terá sido angustiante os últimos dias de Ian,a musica no auge e a sua vida pessoal um destroço.



disse 

sergio neves




    

domingo, 6 de setembro de 2015

A dor de cotovelo de Johnny Marr e Morrissey


INFLUÊNCIAS/LEGADO,



INFLUÊNCIAS/LEGADO, 
                                      A dor de cotovelo de Johnny Marr e Morrissey
                               
                                                 

     Devo dizer que conheço Morrissey e The Smiths desde 1987, só em 2014 é que aprofundei a musicalidade dos Joy Division, e devo dizer que percebo todos quantos dizem há muito que este grupo de Manchester foi marcante, porque criou uma tendência, um pós-punk onde a melancolia, a morte, a depressão, a rutura,  digamos que teve o condão de tirar da marginalidade em que estava o Punk para  o mundo dos  alinhados, percebo que tenha granjeado admiração de músicos como David Bowie, Lou Reed, The Cure, Depeche Mode, siouxsie and the banshees. Bahaus, e tantos outros, em Portugal  Alvaro Costa e Rui Reininho dizem-no à muito, portanto ver neste registo abaixo Johnny Marr e Morrissey afirmar que  Joy Division não representam  a musica de Manchester - talvez não representem mas falar de pós punk são uma referência incontornável-, e pior, é dizer que Joy Division têm notabilidade devido á morte de Ian Curtis e aí devo dizer que em bom português se chama « dor de cotovelo» , pelo sucesso que tiveram  e têm só em 3 anos de 1977-80 , imaginem se ainda existissem,  The Smiths, tiveram um grande sucesso, mas nunca chegará  ao nível de Ian e seus pares, porque eram muito mais que musica, tinham um mensagem subliminar.
      Não perceber o fenómeno Joy Division  e o seu legado, até para a musica de dos The Smiths é renegar esse legado,  fica mal a este grupo britânico, que revela o seu carácter.




                                  


 




disse 

sergio neves 

«Control» JOY DICVISION - o filme relâmpago de uma carreira-.

FILMES/VIDEOS/DOCUMENTÁRIOS

                                  «Control» JOY DICVISION - o filme relâmpago de uma carreira-. 
                     
                                

    Filme biográfico sobre  os Joy Division, mais concretamente  sobre Ian Kevin Curtis.  Filme de 2007 realizado por Anton Codijn, baseado no livro da esposa de Ian, Deborah Curtis com o nome de «Touching from a distance», argumento adaptado por Matt Greenhalgh.
     O elenco do filme apreciem bem as semelhanças dos atores com os próprios.

 Ian Curtis                                                   Sam Riley
 

       Deborah Curtis                                     Samantha Morton

      Annik Honnoré                                          Alexandra  Maria Lara
 
    
         Bernard Sumner                                             James Anthony Person

       Stephen Morris                                       Harry Treadaway

     Peter Hook                                                    Joe Anderson

                                                      
              As  semelhanças são imensas, nesse domínio a escolha dos atores foi criteriosa. 
          Mas no filme está bem retratado todo o ambiente socioeconómico e cultural,  da época, o ambiente propicio ao aparecimento de uma contra-cultura.  
           Explica bem o ambiente familiar e Ian , do seu trabalho que o deprimia, pois lidava com os desempregados, o seu precoce casamento com Deborah, transpareceu  ter sido algo que lhes permitiu emancipação,  mostra de forma correta a influência que teve os clubes onde a musica Punk ganhava expressão, nomeadamente um concerto dos Sex Pistols. Do gosto que Ian tinha para a poesia, a forma como foi convidado ou se fez convidado para formar  warzowa, mais tarde rebatizado de Joy Division.
              Em pesquisa feita posteriormente parece que os entendidos viram nele imprecisões historicas: 

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Control_%28filme_de_2007%29.
  • O filme mostra Ian Curtis unindo-se ao Joy Division quando Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris já estavam na banda. Na verdade, a banda teve uma sucessão de bateristas (incluindo Terry Mason, antes de se tornar o empresário da banda) antes de Stephen Morris, que foi admitido em grande parte por ter sido colega de Ian Curtis no colégio.
  • Ao contrário do boato, Tony Wilson não assinou o contrato com seu próprio sangue. O Joy Division sequer assinou um contrato com a Factory Records.
  • Quando se casou com Deborah Curtis, Ian Curtis tinha um corte de cabelo curto. No filme, na cena em que estão se casando, ele tem cabelos longos.
  • O sobrenome de Stephen Morris tem apenas um S, e não dois, como dito por Tony Wilson.
  • A casa original de Ian e Deborah Curtis, número 77 da rua Barton em Macclesfield, foi usada no filme. Entretanto, o casal não passou toda a vida de casados lá; eles viveram com os avós de Ian em Hulme, Manchester, ocupado uma casa em Chadderton Oldham antes de comprarem a casa de dois quartos da rua Barton.
  • A performance no Granada Reports, no dia 20 de setembro de 1978, conforme mostrada no filme, mostra a banda tocando Transmission ao invés de Shadowplay, a música que eles realmente tocaram.[15] A banda tocou Transmission no programa Something Else, da BBC2, no dia 15 de setembro de 1979.[16]
  • A cadela de Ian e Deborah, Candy, não aparece no filme, apesar de Ian carregar uma foto dela em sua maleta.
  • Perto do final do filme, Ian retorna à casa de seus pais em Macclesfield para morar com eles. De acordo com o livro, nesta época seus pais viviam em Moston, Manchester.
                                              


CENAS/IMAGENS  DO FILME 




                   




O filme no Youtube.



     « Eu existo da melhor forma possível, o passado faz parte agora do meu futuro, o presente está fora de controle. »



disse 

sergio neves