domingo, 23 de agosto de 2015

joy division « IAN como icone»

ICONOGRAFIA


                                                     Joy Division « IAN como ícone»


                                                
  
    Ian Curtis não era por  si só os Joy Division, mas era sobre si que os holofotes dos media de então e de hoje caiem, por ser o vocalista, o letrista, o musico, não sei,  ou tão só por ter posto fim a uma vida que estou certo foi fugaz, como fugaz foi o estrelato do grupo britânico, percursor do pós-punk.
    A sua figura a sua morte prematura um pouco à semelhança de Hendrix, Marilyn Monroe, Elvis, James Dean, Bob Marley, John Lennon.
     

     A morte prematura cria estes mitos, mas no caso de Ian Curtis, ele apesar de não controlar todos o grupo, cedo os restantes elementos perceberam que a dinâmica era o próprio caos onde Ele vivia.  
      Se o Peter Hook e o Bernie faziam as musicas, Ian colocava-lhes letras e tons de voz únicos, inimitáveis.
      Dizer as barbaridades que Morrissey o faz, dizer do que o sucesso «póstumo» dos JoyDivision, se deve à morte do vocalista é ser redutor, injusto e porque não dizê-lo ignorante. 
      O que fizeram os Joy Division foi ter tirado o Punk-Rock num gueto que estava por opção do Sex Pistols e Clash, dando-lhe nova abordagem que fará caminhar para o New-Wave ,onde pautaram grupos como ; The Cure, The Smiths, The-The, Talking Heads, Blondie.


   O seu estilo solitário,  que não tenta imitar ninguém, talvez o que mais se aproxima Johnny Rotten dos Sex Pistols, é interessante perceber como Rui Reininho do grupo português GNR se assemelha a Ian Curtis.

                                        
 








  Ian Curtis pode não ser os Joy Division mas era o seu cérebro, a genealidade das letras, que por serem de sórdidas, sentimentais, o que talvez nós portugueses digamos nostálgicas, saudade.
   Ian Curtis é um ícone do caos, do viver no limite,  alguém que faz da dor, musica, que marcou toda uma geração de finais anos 70 que vivia em subúrbios sobre lotados de miséria, drogas, problemas, desemprego, desesperança, anti-cultura, que mais não é que o Punk, Ian e parceiros, apesar de beberem essa cultura suburbana de Manchester, faram o seu próprio caminho e abriram caminhos a outros. Nem faram a rutura total como Punk puro de duro de Buzzcocks, Sex Pistols e Clash, mas abriram outras portas o pós-punk e new-Wave.
   
                                                 

  
   IAN CURTIS será recordado pelo apaixonado por duas realidades  Deborah e Annik Honoré.

                                                             
                                             LOVE  WIL TEARS US APART





                                                             Ian Curtis     1956-1980
  



                                        









SÉRGIO NEVES






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