sábado, 26 de dezembro de 2015

JOY DIVISION ainda hoje influência porquê?

INFLUÊNCIAS/LEGADO,

                                                  JOY DIVISION ainda hoje influência porquê?

                                 


      Dou por mim a refletir sobre isto, porque razão um grupo de Manchester de finais finais dos anos 70 do século XX, continua a influenciar, num tempo em que o punk, os new order e o seu new-have parece ser já uma memoria do passado, os Joy Division  esses não continuam a ser lembrados,mesmo mantendo-se num nicho alternativo, mas são lembrados no geral, mesmo pela cultura pop - descartavel, todos recordam os Joy Division.
    Então porque é que isto acontece: 
   
  MORTE de Ian Curtis  -  SIM/NÃO
  
-  Parece uma explicação óbvia mas que pode ter funcionado logo após a morte de Ian Curtis em Maio de 1980, aliás um pouco como acontece com todos os que morrem estou-me a lembrar de Michael Jackson, Whitney Houston, Elvis, Doors, E.Winehouse, que venderam e houve como que uma revisitação coletiva e global pela vida e obra dos que partiram.  Funcionou mas apagaram-se as luzes, e o tempo esquece.  O que não funcionou com muitos destes que ainda hoje são lembrados com enorme saudade diga-se. 

 QUALIDADE MUSICA  - SIM 

-  A inegavel qualidade da musica e letras dos Joy Division marcaram um tempo, abriram portas a que outros entrassem, sem medos, de certo modo, tornaram o punk, agora reinventado como pós-punk mais comercial, pronto a ser devorado por anarquistas e demais públicos, servidos por uma original campanha de marketing, nisto a banda de Ian , Peter, Bernard, Stephen forma mestres e senhores, internacionalizaram uma etiqueta, um grupo, com parcos recursos mas como a qualidade dos interpretes era boa, foi facil sair dos suburbios de Manchester. 

FORTE IMAGEM - SIM 

-  A imagem é forte, escolheu-se os melhores publicitários e fazedores de marketing da época, num tempo dificil, pós bum Beatles, ter a ousadia que tiveram os criativos da Factory foi obra, ainda hoje são tema de estudo, como se lançam bandas como Joy Division, New Order, Manic Monday, entre muitas outras. 

ICNOGRAFIA  BANDA - SIM 

 - O fato de um grupo de rapazes dos subúrbios de Manchester, vindos do nada, atingirem o estrelato de forma meteórica, mas que souberam preparar caminho, estar no sito certo, aproveitar a oportunidade, não seguiram as influencias, mas partindo delas trilharam o seu próprio caminho, fazendo dos Joy Division uma referência sem igual, iconográfica, pela simplicidade, espontaneidade dos seus elementos e concretamente  Ian Curtis, mas todos os outros se repararmos, sobretudo depois da partida de Ian, Bernard e Peter ganham relevo nos New Order, até porque se passaram a preocupar mais com imagem.
    Ian Curtis está ao nivel de J.Dean, Elvis, J.Morrisson etc 

   Muitas mais  referências fazem dos Joy Division ainda hoje uma banda de culto, atual, sempre a entrar em novas gerações. 
    É importante o legado, mas mais do que isso, é o caminho que se percorre, estes fizeram-no durante 4 anos e forma únicos, imagine-se se ainda hoje cá tivessem?!


disse

sergio neves



 

 
 
 
 
     

domingo, 13 de dezembro de 2015

NEW DAWN FADES - DESVANECE UM NOVO AMANHERCER.

MUSICAS,

                                     

     Era a musica que servia para aquecer as baterias do grupo, nos inicio de cada concerto, depois de estarem todos alinhados aparecia a voz estonteante de Ian, em grande estilo, tem uma letra de alguém que está á espera de uma amanhã diferente, ávido de o orientar, alguém que se conforma com a separação, que segue caminhos diferentes,  a esperança de um amanhã diferente, tem um resultado que já se sabe de antemão, mas que não deixa de ser procurado uma nova  possibilidade. Uma grande musica mais uma dos Joy Division, 

New Dawn Fades

Change of speed, a change of style
A change of scene, with no regrets
A chance to watch, admire the distance
Still occupied, though you forget

Different colours, different shades
Over each mistakes were made, I took the blame
Directionless, so plain to see
A loaded gun won't set you free, so you say

We'll share a drink and step outside
An angry voice and one who cried
We'll give you everything and more
The strain's too much, can't take much more

Oh, I've walked on water, run through fire
Can't seem to feel it anymore

It was me, waiting for me
Hoping for something more
Me, see me in this time
Hoping for something else




    Tradução português
Desvanece Um Novo Amanhecer

Mudança de velocidade, mudança de estilo
Uma mudança de cena, sem lamentos
Uma chance para observar, admirar a distância
Ainda ocupado, embora você se esqueça

Diferentes cores, diferentes tons
Por cada erro que foi cometido eu levei a culpa
Sem direção, tão evidente de se ver
Uma arma carregada não te libertará, é o que você diz

Nós dividiremos uma bebida e iremos embora
Uma voz irada e uma outra que chora
Nós te daremos tudo e muito mais
A tensão é tanta, não se pode aguentar mais

Oh, eu caminhei sobre a água, corri através do fogo
Parece que não consigo sentir mais

Era eu, esperando por mim
Esperando por algo mais
Eu, me veja agora,
Esperando por outra coisa


                                                                     new dawn fades


disse

sergio neves

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Ano 1980...tragico Morre Ian Curtis e John Lennon

Curiosidades, 

                          
                                       Ano 1980...trágico Morre Ian Curtis e John Lennon


               


     O ano de 1980 fica marcado pelo desaparecimento de  2 grandes génios da musica, cada um com o seu estilo, cultura, intensidade, se calhar Iana Curtis não queria viver da maneira alucinante como estava, já Lennon foi vitima também do sucesso, mas neste caso por via de um «Fã», que horas antes lhe pedia um autografo e no fim do dia disparava uma arma sobre  Ele , pondo-lhe fim a uma vida que tinha muito para dar.
     Ficam as canções, os mitos, a saudades e uma legião de fãs, apaixonados pela obra musical que deixaram para a posteridade.
    Ambos têm algumas coisas em comum, são ícones, marcaram uma tendência.  Tinham uma alma própria que ia muito para além dos seus Grupos, respetivamente  Joy Division e Beatles.
    Tinham vidas pessoais atribuladas, atravessaram-se relações nas relações estabelecidas que tinham.
     De certo modo a forma pessoal atribulada em que viviam servia para os inspirar, criar clima para a criação de textos, poemas.
      Ambos estavam muito à frente do seu tempo. Penso que se Ian Curtis não tem desaparecido, certamente  tinha ambição de se isolar, partir para outro nível, estado, a escrita e deixar os Joy Division.  
      Ambos eram determinados, sabiam o que queriam e conduziam os que há sua volta gravitavam para o seu preposito.
       De fato o ano de 1980 foi horrível. 18 Maio morre Ian Curtis,  8 Dezembro morre Lennon, em Portugal também em 4 Dezembro de 1980 é assassinado Sá Carneiro.  Foi um ano pesado, de perdas, muitas delas para mim anos mais tarde é que tomei conta a gravidade. Mas foi triste ver partir genios deste calibre.
      

disse 

sergio neves 
                      

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

joy division : She's Lost Control

MUSICAS,

                                                          Joy Division : She's Lost Control

                                                

            Esta musica espelha bem o jogo de sombras que Ian Curtis vivia, exponenciava,  a sua relação com as mulheres da sua vida, a legitima esposa que representava tudo, o seu passado, a fuga para emancipação, a mãe da sua filha, mas ao mesmo tempo representava a dedicação quase exclusiva, regras, a normalidade perante a sociedade,  o casamento fecundo e eterno, era exigente, pois esperava-se de Ian Curtis o comprometimento, a esfera de um grupo de Punk é por norma feito de tournées, onde a bebida e as drogas proliferam , leva por vezes a que se comentam excessos, os Joy Division não serão diferentes, mas tinham alguém no seu seio que tinha dificuldade que tinha uma personalidade taciturna, estranha, fechada, vivia mal com a sua angustia, dramas que todos temos em Ian era uma catarse pegada. A doença, a sua relação com Deborah, que fica agravada com o relacionamento extra-conjugal com Annik. Tudo leva a culminar no suicídio em Maio de 1980.  Terá sido um ato coragem, cobardia, valentia, altruísmo, só Ian saberá. Mas como seriamos todos com este génio em cena?
       A letra desta musica é disso exemplo de alguém que está a perder o controle de tudo e de todos :
E ela virou para mim e me pegou pela mão
E disse "perdi o controle de novo"
E como eu nunca saberei bem por que ou entender
Ela disse "perdi o controle de novo"
        Deborah teve a reação que qualquer pessoa apaixonada tem por quem ama, lutar por esse amor, para Ian era forma de pressão incomensurável, abusiva. 
        Para Ian tudo ficou claro tornava-se impraticável o estilo de vida que tinha, com os seus dramas, talvez porque tenha partilhado com os seus amigos tudo tenha acabado de forma abrupta, para espanto de todos, como é que os seus colegas de banda não e interrogavam pelas letras, pelos comportamentos, pela alienação fase á realidade.       
                                   

 
She's Lost Control

Confusion in her eyes that says it all
She's lost control
And she's clinging to the nearest passer by
She's lost control
And she gave away the secrets of her past
And said I've lost control again
And of a voice that told her when and where to act
She said I've lost control again

And she turned around and took me by the hand
And said I've lost control again
And how I'll never know just why or understand
She said I've lost control again
And she screamed out, kicking on her side
And said I've lost control again
And seized up on the floor, I thought she'd die
She said I've lost control

She's lost control again
She's lost control
She's lost control again
She's lost control

Well I had to phone her friend to state her case
And say she's lost control again
And she showed up all the errors and mistakes
And said I've lost control again
But she expressed herself in many different ways
Until she lost control again
And walked upon the edge of no escape and laughed
I've lost control

She's lost control again
She's lost control
She's lost control again
She's lost control

I could live a little better with the myths and the lies
When the darkness broke in, I just broke down and cried
I could live a little in a wider line
When the change is gone, when the urge is gone
To lose control When here we come



 joy division : She's Lost Control

la Perdeu o Controle

Confusão em seus olhos que dizem tudo
Ela perdeu o controle
E ela está se agarrando ao pedestre mais próximo
Ela perdeu o controle
E ela revelou os segredos de seu passado
E ela disse "Eu perdi o controle de novo"
E de uma voz que disse a ela quando e onde agir
Ela disse "Eu perdi o controle de novo"

E ela virou para mim e me pegou pela mão
E disse "perdi o controle de novo"
E como eu nunca saberei bem por que ou entender
Ela disse "perdi o controle de novo"
E ela gritou, esperneando
E disse "perdi o controle de novo"
E caiu no chão, pensei que ela fosse morrer
Ela disse "perdi o controle de novo"

Ela perdeu o controle de novo
Ela perdeu o controle
Ela perdeu o controle de novo
Ela perdeu o controle

Bem, tive de telefonar a um amigo dela para dar conta de seu caso
E dizer "ela perdeu controle de novo"
E ela mostrou todos os erros e enganos
E disse "perdi o controle de novo"
Mas ela se expressou de muitas maneiras diferentes
Até que ela perdeu o controle de novo
E caminhou sobre a borda inescapável e riu
"Eu perdi o controle"

Ela perdeu o controle de novo
Ela perdeu o controle
Ela perdeu o controle de novo
Ela perdeu o controle

Eu poderia viver um pouco melhor com os os mitos e as mentiras
Quando a escuridão rompeu, só desmoronei e chorei
Eu poderia viver um pouco em uma linha maior
Quando a mudança se foi, quando o impulso se foi
Para perder o controle quando aqui chegamos








quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Joy Division outros rapazes.....

INFLUÊNCIAS/LEGADO,

                                                  Joy Division outros rapazes.....
                                          
                                     








       Falar dos Joy Division sem falar dos outros rapazes,  parece incompleto.
     Se Ian Curtis era  o líder, disso não temos duvidas, agora os outros são também cada um há sua maneiras pequenos génios, que souberam bem, estar á sombra de Curtis sem que disso se apercebessem, mas nunca deixando-se apagar, abafar, ou retirar a criatividade.  Prova disso é que Ian Curtis partiu para a sua grande peregrinação e Eles continuaram, virar agulha e formar uma banda mítica também ela dos anos 80 e 90 os New Order.   Bernard, Stephen e Peter são eles mesmos lideres, cada um com  seu carisma, é engraçado perceber que agora 35 anos anos passados é que se apercebem o que construiram, que foi muito para alem da musica, da arte, perceberam também o graus de alienação de Ian Curtis, sobre a as suas musicas, letras, perceberam que Ian tinha o seu destino traçado, deixando atrás de si um rasto de espiritualidade, em torno de um ideia de pós-punk, urbanidade, anti-cultura, rutura com cultura pop, muito embora tenham sem querem criado o marketing da saudade. 
    Os outros rapazes vivem com o anátema dos Joy Division, mas souberam tirar partido disso, partirem para outra, embora sem medo regressem ao ponto de partida. É interessante também ver nas múltiplas entrevistas, que como foram inocentes, ingénuos, e não perceberam que Ian Curtis a sua criatividade, era negra, carregada de frustração, decadência, morte, ausência, alienação, rutura com o mundo e a vida. De todos talvez Bernard fosse quem cedo percebeu que Ian tinha culto traçado, mas nada vez afinal estamos a falar de jovens á época em que a morte era uma miragem. Mas Curtis quis provar que tinha domínio da situação, partiu e deixou um legado. 


sem mais

sergio neves

                                               

domingo, 29 de novembro de 2015

joy division - Urbanidade em ruptura

ICONOGRAFIA,

                                              joy division - Urbanidade em ruptura


                                                         



     Joy Divison mais do que uma banda de culto, é o culto de uma banda, que vai muito para alem de uma musicalidade, letras, representam um contra cultura , uma rutura com o status quo não só da sua época finais de 70 princípios de 80, como continua a fazer sentido nos dias de hoje.  Estou convencido que se existem os Joy Division nos dias de hoje , eram a banda por excelência alternativa, um corrente quase a roçar  o anarquismo, o anarco-sindicalismo, talvez a cultura do graffity, da mensagem urbana faça sentido na musica Joy Division.
    Ian  Curtis e seus pares marcaram o seu tempo, continuam a marcar e pelos vistos continuam a influenciar.
      Os  Joy Divison nas suas musicas já falam da destruturação dos  hábitos, da sociedade, das famílias, motivada  por um processo rápido de desindustrialização da Europa, da Inglaterra e em particular dos subúrbios de Manchester.   É disso que se fala, derrubar bairros inteiros de casa uni familiares, para colocar as pessoas em Prédios, impessoais, sem os fidelizar aos espaços, cria a breve prazo  guetos, marginalidade, desigualdades sociais, desemprego, contestação social.
      Foram dos poucos grupos que falam disso, partindo de uma má experiência pessoal dos seus membros.
      Os Joy Division são a rutura. São alma nova de um nova ordem.
       É um enigma ainda hoje porque são lembrados, a morte prematura de Ian Curtis não pode explicar tudo, a sua musica é forte, inovadora, precursora de outros grupos.


disse

sergio neves



                                     

domingo, 22 de novembro de 2015

Ian Curtis - icone da juventude

ICONOGRAFIA,

                                                    Ian Curtis - icone da juventude 

                                           


      Ian curtis qual figurão iconográfico para juventude.
      Ian Curtis musico e poeta  da melancolia
      Ian curtis o poeta do obscurantismo, do sofrimento, da ausência.
      Ian curtis o personagem de uma figura maior que si, uma figura com traços típicos de um tempo onde Steve McQueen , M.Monroe, James Dean, Elvis deixaram marca. 
      Ian Curtis estava muito á frente do seu tempo, num lado obscuro, que não copiou nada, antes marcou o seu tempo e criou uma nova tendência pós-punk.
       Ian Curtis foi um génio que passou sem que quem com ele privou  se apercebesse do génio, da criação e do que já representava no mundo da musica.




disse 

sergio neves

                                             


                                  


  

terça-feira, 17 de novembro de 2015

2 ALBUNS para eternidade

INFLUÊNCIAS/LEGADO,


                                              2 ALBUNS para eternidade


                       



A banda Joy Division existiu de 1977 a 1980. Em  3 anos deixou um rasto de fãs, legado, inspiração para musica alternativa, Punk, musica melancólica, 




         As duas grandes obras são Unkown Pleasures e Closer,, cada um dos albuns tem uma matriz. Closer é já um album de quem já partiu.
        Falar da obra de Ian Curtis e seus pares é falar destes 2 álbuns,  Da qualidade e não dos albuns /coletâneas que têm vindo ao longo dos anos mais não são que musicas, sons que por este ou outro motivo não foram colocadas /editadas e  só de forma póstuma é que se gravaram

disse 

sergio neves 


                                          

domingo, 15 de novembro de 2015

JOY DIVISION LIVRO EM IMAGENS

INFLUÊNCIAS/LEGADO,


                                                  JOY DIVISION LIVRO EM IMAGENS


                                        


           Uma forma diferente de apresentar uma banda que foi única.   Talvez a vozinha de ASMR Springbok tenha uma voz irritante, no entanto no vídeo promocional da banda vai desfolhando o livro e percebe-se que a banda influenciou e continua a influenciar bandas ainda hoje como Editors, Franz Ferdinand.
          A voz da apresentadora e as suas mãos a passar pelos folhas do livro são um momento de relax, sensualidade quase.
          Vale a pena perder algum tempo a ver este video. Porque de fato explica bem o que foi esta banda, o sua obra, legado, a melancolia das letras e a batida circular da musicalidade.
           Joy Division in Pictures  um mimo.


             
disse

sergio neves 


         

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Os dois mundos de IAN CURTIS

INFLUÊNCIAS/LEGADO, 

Os dois mundos de IAN CURTIS 






       Esta imagem iconográfica, espelha bem os dois mundos de Ian, e quiçá  a equidistância deste fase a esse mesmos problemas. 
        Que mundos são esses, por um lado a sua vida de subúrbios, de jovens de 60/70 anos nas orlas das grandes cidades, os dramas, a cultura, a ruptura desses jovens completamente  excluídos, onde Ian se identifica, para alem da sua vida  pessoal e vivências, por outro o mundo do sucesso, a pressão de uma sociedade, que Ian Curtis nunca conseguiu enfrentar e superar. Antes acobardo-se  fugiu, partiu deixando os entes e amigos  perplexos porque nunca pensaram nisso. Mas a peregrinação de Ian foi isso mesmo, o trilhar de um caminho bem definido, que levou ao suicídio.  Ian nunca procurou ajuda, não quis, se quisesse tinha amigos apto a o ajudarem. 
       Fez a opção e eternizou o seu drama, a sua vida e a sua obra. 



disse

sergio neves 


JOY DIVISION - Love Will Tear Us Apart

MUSICAS,

                                      JOY DIVISION - Love Will Tear Us Apart


                                        

                                               

  •  Uma musica Que É o grande hit dos Joy Division
  •  Uma musica Teve o Condao de ter Sido Bem planeada, na SUA roupagem melódica, Cênica 
  •  Foi gravada num ambiente that foi Uma incubadora, parágrafo a obra dos Joy Division. 
  •  A letra Expressa O Estado de Bem alma do Criador Seu, fazer afastamento da Realidade, das Pessoas de that Mais Gösta.
  • This musica e Bem o Reflexo da obra magistral dos Joy Division. 
  • Fala das fragilidades das Relações, Que Não São resolvidas E Depois degeneram Nesta angustia Dramática, o Desespero Que Parece Que ninguem se apercebeu that era Mais uma musica auto-biográfica. 

       

O amor nsa separará

QUANDO Rotina morde duro e como ambições São Pequenas
E o ressentimento voa alto embora como Emoções Nao vai Crescer
E vamos Mudando NOSSOS Caminhos, Tomar Caminhos Diferentes
Entao, o amor, o amor vai nsa separar de novo
Amor, o amor vai nsa separar de novo

POR QUE ESSE Quarto ESTÁ Tão frio? Você se afastou Do Seu Lado
E o meu ritmo that falhou? Nosso Respeito murchou tanto
Não entanto, AINDA ESSE há Apelo Que mantivemos Ao Longo de Nossas Vidas
Mas o amor, o amor vai nsa separar de novo
Amor, o amor vai nsa separar de novo

Rápido Você chora Durante o sono, todos os meus fracassos Expostos
E há gosto na Minha boca enquanto o Desespero toma Conta
Só that algo Tão bom APENAS NÃO PODE funcionar Mais
Mas o amor, o amor vai nsa separar de novo
Amor, o amor vai nsa separar de novo
Amor, o amor vai nsa separar de novo
Amor, o amor vai nsa separar de novo
Disse

sergio neves 




















quinta-feira, 5 de novembro de 2015

UNKOWN PLEASURES « serve para tudo »

MERCHANDISING,


                                       UNKOWN PLEASURES « serve para tudo »


                                        


   O marketing da recordação serve para eternizar um grupo, mensagem, ideal, uma filosofia de vida, agora os Joy Division servem para perpetuar uma contra-corrente alternativa, singular até , de valores que não fazem capa de jornal e de revista, mas dá que pensar. Joy Division vai muito para alem do que se possa crer, é uma forma diferente de estar e de passar uma mensagens, eis exemplos de que a banda de Manchester está num patamar tal que é irreversível. 

                                                              









Nas pessoas e culturas mais diversificadas 

Nos mais impossíveis dos personagens 

Misturando legados 



 disse 

sergio neves 

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A IMAGEM JOY DIVISION - TOP 10

ICONOGRAFIA,

                                          A IMAGEM JOY DIVISION - TOP 10

                                           
 
    Um grupo da musica pós-punk, ou o precursor da cultura Pop urbana,  apesar da musica ser alternativa, a iconografia, a mensagem é bem atual, urbana, para massas, a cultura de subúrbios, quase desprezada, mas que pelas imagens, pela mensagem pode ser global, os Joy Division , apelam pois a essa cultura marginal, de exclusão, a que estão dotados os jovens e não só, nas periferias das imensas cidades.
     Este exercício de imagem memoria disso é prova, mas é algo muito pessoal, é a forma como retenho a mensagem passada, um grupo que foi muito para alem da musica produzida, 2 álbuns Unkown Pelasures e Closer. O resto é legado, mito urbano, mensagem, talvez tivessem já a consciência de eternidade, deixaram discípulos ; The Cure, U2, Morrissey, Radiohead, Editors, Franz Fernand,Killers e tantos outros.
 
 
 TOP 10 ICONES/IMAGEM JOY DIVISION
 
 
 
1-   ONDAS RADIO - UNKNOWN PELASURES
 
 
 
 
 
Imagem muito bem conseguida, para capa do 1º álbum de 1979 dos Joy Division, é a grande imagem associada de imediato ao grupo do arredores de Manchester.
 
 

 
2- A DANÇA DE IAN 
 

 
 
 

     Forma como dançava, era uma catarse que nem os próprios colegas percebiam, mas sabiam que o fazia não porque estava sob efeito álcool ou estupefacientes, antes era a forma como se transcendia, fica alienado pela sua dor interior que extravasava  fazia parte da dinâmica da musica, da forma como viva os sons da cidade que amava e odiava.
 
3-  VIADUTO MANCHESTER
 
 
 
 
   Uma imagem aparentemente banal, diz muito do que é a cultura musical e icnografia dos Joy Division, um grupo de rapazes na sua cidade, numa simbiose entre o urbano e urbanidade, entre vivência e decadência, num dia frio, lá estavam os 4, aparentemente juntos mas distantes entre si.
 
 
4- ENTRADA PARA METRO
 
                        
 
   Tantas vezes passada, esta imagem é o ícone da cultura underground, fica a ideia que Ian Curtis queres deixar uma marca diferente dos demais, os outros três seguem o seu caminho, Ian Curtis não olha para trás como que a se despedir, inconformado para onde o leva a vida.
 
 
5-  OLHAR IAN CURTIS
 
 
   Esta imagem é olhar de alguém ciente da sua missão, que a cantar, a escrever traduz bem o que lhe vai na alma, os olhos penetrantes deste músicos, é também o olhar de dor, sofrimento, a implorar ajuda, mas ao mesmo tempo de alguém que já tomou uma decisão.
 
6- FOTO JOY DIVISION
 
 
           

 
 Um grupo de amigos e conhecidos que têm gostos em comum musica, cultura alternativa, vivem a mesma realidade  suburbana, os mesmos problemas do  pós-revolução industrial britânica.  Mal sabiam Peter, Bernard, Stephen e Ian que nunca mais se separariam.
 
 
7- UM HOMEM SÓ
 
     

  Uma imagem vale por mil palavras, esta será uma delas, tratasse de Ian Curtis nos ensaios na velha fabrica, prova bem já o desfasamento com a realidade, alguém que têm já tudo tratado, pois este mundo  é impossível de tolerar. A sua luta entre epilepsia, os dois amores, o peso do sucesso e o -medo de uma sociedade que o pode censurar.
 
8 - A HOMENAGEM POSTUMA EM ATMOSPHERE



 
      Esta imagem  representa bem a dor da perda de alguém prematuramente,  a dicotomia entre  bem e o mal,  o branco e o preto, don't walk alone in silence,  marca bem  o drama de Ian, esta imagem iconográfica, espelha o medo e a dor. Um «teledisco» que parece uma marcha fúnebre, mas também uma justa homenagem a quem tudo fez  pela musica alternativa.
 
 
 
 9- UM IDEAL DE VIDA
 
 
 
 
 
 
 
 

    Perceber esta imagem é fundamental para se ser mal entendido, é que Ela não quer fazer homenagem a um ideário fascista, aliás Ian Curtis e seus pares foram acusado de serem saudosista do nacional-fascismo, acontece que os jovens de 50 e 60 viveram sobre o espectro do pós-guerra, pois tiveram avós, familiares que direta ou indiretamente,  sofreram as agruras da guerra.  Reparem que nesta fase surge os heróis marvel, o super-detective 007, envia toda uma cultura pós-guerra, estou-me a lembrar da obra dos Pink Floyd, os relatos da II Guerra, é normal que os jovens de então tivessem simultaneamente um fascino e odio por todo o ideário, daí que a necessidade de uma contra cultura e quiçá depois uma nova ordem. 
 


10- UMA EXPRESSÃO EMBLEMATICA
  
  
 

   Que imagem, os grandes mitos urbanos são assim, têm expressões que são únicos.  Estou a ver esta imagem e a lembrar-me de Steve McQueen, Elvis, Marlyin Moore, James Dean, Lennon. São momentos bem captados, genuínos  e que ficam para posteridade.
 
 
  Um post que pretendeu focar as 10 melhores imagens mas apesar do curto tempo de vida deste grupo muitas mais haveria
 
                       


 
                                    













          Don't walk alone in silence.



disse

sergio neves
 



 





 






segunda-feira, 26 de outubro de 2015

JOY DIVISION entre a obra e fenomeno do marketing da recordação

HISTORIAS e ESTORIAS,

                    JOY DIVISION entre a obra e fenómeno do  marketing da recordação

                            

                         
        De facto quanto mais nos aprofundamos na historia dos Joy Division perdemos um pouco o pé, pois de facto a sua obra foram 2 EP/LP  Unkown Pleasures e  Closer,  depois o que há é singles extraídos destes EP/LP,  depois de 5 em 5 anos de forma póstuma  são lançados coletâneas,  algumas versões não gravada na época, álbuns ao vivo, mas sobretudo coletâneas a prepósito de uma homenagem, efeméride, tudo é pretexto, e porque se o faz?  Porque de facto existe qualidade, razão, merecem mesmo ser lembrados, paralelamente a isto temos o marketing, merchandising tem o poder furaz, pois  vale muito mais que a obra, exponencia,  dá-lhe novo elan, é icnográfico, pode-se  não gostar, mas as coisas funcionam assim.
        Mas uma coisa traz a outra, os álbuns eram bons, a sonoridade era vanguardista, gótica, pós punk mas era e é boa musica ainda hoje, logo faz sentido que o merchandising de recordação floresça, é já um clássico, a t-shirt Unkown Pleasures.
        É curioso que um dos grandes responsáveis da criação gráfica, dos Joy Division,  seja ele a separar e quase de forma breve, curta e lucida, os Joy Division são 2 EP/LP, o resto é pura invenção, ora penso que uma obra de arte, tem vários momentos, a criação, a publicação e depois alienação desta, deixa de ser do autor para ser de todos, fará  do imaginário  da humanidade.
       É interessante, verificar que sejam os próprios a desacelerar algo que ajudaram a criar,  talvez não se tenham dado conta do que os Joy Division já percorreram.
 
       
 
disse
 
sergio neves  

sábado, 24 de outubro de 2015

Ian Curtis « DARK STAR»

Curiosidades,

                                                   
                                                        IAN CURTIS « DARK STAR»


                                          
 
       Nas minhas buscas contantes pela Web eis que me deparo com esta noticia do semanário «Independent» acerca dos Joy Division e mais concretamente com Ian Curtis. É surpreendente  o que se diz, muito assertivo, justo, de facto existe um certo unanimismo acerca deste grupo, forma brilhantes, eis a transcrição desta noticia do «Independent » datado de 7 outubro de 2007.
 
 
                      Dark star: The final days of Ian Curtis by his Joy Division bandmates

«...Saturday 27 October 1979. I'm up in the gods of the Ardwick Apollo, a huge 1930s cinema situated in the middle of slum clearance. The Buzzcocks' manager Richard Boon is fiddling with the tripod of a primitive Beta video camera as he attempts to get the stage area into focus. His primary purpose is to film his group, who are headlining tonight, but he inadvertently ends up capturing a piece of history.
Framed within the cinema's huge proscenium arch, Joy Division walk out and launch into "Dead Souls". The peculiarity of this song is that it has a long, rolling introduction that allows the group to orient themselves in their environment for the night. Like many of the venues on this 24-date national tour, the Apollo is larger than the clubs that have been the group's environment to date. But they are not intimidated. They inhabit the space.
Their presentation is as spare as their austerity-era clothing. Guitarist Bernard Sumner and bassist Peter Hook occupy flanking positions stage front, while drummer Stephen Morris is set back. Within this solid phalanx, singer Ian Curtis has room to move, and he slowly fills it: edging backwards and forwards on his toes in a crab-like fashion, building up to the moment when, transported by the music, he launches himself into the void – arms flailing and legs pumping.
Then he begins to sing: "Someone take these dreams away/ That point me to another day". The lyric to "Dead Souls" is an unsettling evocation of psychic possession and the presence of past lives. The chorus is an anguished chant: "They keep calling me". From today's materialistic cultural perspective, this might excite derision, but like many others in that hall, I'm totally gripped.
As the tense, metallic music ebbs and swells, Curtis holds nothing back. This intensity – and the tension it causes – can be seen in his body posture. Even when dancing at full speed, he is stiff. Together with his severe haircut and utilitarian clothing, he has an almost militaristic rigidity that subverts his attempts at physical release. Lacking fluidity, his movements resemble the jerkings of a marionette.
Curtis is trying to break through – in the manner of charismatic rock stars such as Jim Morrison and Iggy Pop – but he is frustrated by his own limitations. There are moments when he suddenly looks exhausted, sighing and closing his eyes. When they reopen, they are wide and unfocused, blurry as if filling with tears. Then he's off again, manically dancing as though a switch has been flipped.
Three decades after that show, Joy Division are the biggest rock group in the country. Their current profile is a testament to the marketing power of film. The release of Anton Corbijn's love-letter to the group, Control, has triggered the reissue of three Joy Division albums – Unknown Pleasures, Closer and Still – as well as a film documentary, simply called Joy Division, set for imminent release. For a group that had no hits in their lifetime, this is an extraordinary achievement.
There are several reasons why this is Joy Division's moment. The late 1970s and early 1980s have come back into fashion, as current rock groups such as Interpol and Editors mine the rigorous style of post-punk for musical inspiration. The 2002 film 24 Hour Party People, whatever its historical flaws, turned the story of Joy Division and Factory Records into a mainstream topic. Plus, the records still sound great – which is why they are being promoted as if they are a new release.
Joy Division are also the subject of myth. The first, and more obvious, centres on Curtis's May 1980 suicide, which is seen as romantic. Like Jim Morrison, Kurt Cobain or Thomas Chatterton, Curtis is a numinous figure cut down before his prime, destined to never grow old and thus to permanently inhabit adolescence. His death, so the story runs, legitimises his lyrics and Joy Division's music.
The other has to do with the memories of those who saw Joy Division. Just as Curtis's early death caused great distress to his family, bandmates and close friends, so it was echoed in the sense of loss felt by those who had witnessed ' Joy Division's extraordinary performances or were professionally involved. The Joy Division cult began here, in the attempt of photographers, writers, family and fans to make sense of a sudden, devastating loss.
A turning point in the story was the publication, in 1995, of Deborah Curtis's memoir Touching From a Distance – the basis for the Corbijn film. When I was handed the manuscript by an editor at Faber and Faber, and asked my opinion, I told them to publish. Apart from offering that rare thing, a woman's perspective of the music industry, Deborah gave an unsparing account of her marriage that lay bare the emotions beneath her husband's controlled, controlling façade.
There have been other books about Joy Division since, but Curtis remains an enigma. In researching and interviewing for the forthcoming film documentary about the group, I went back and talked to Sumner, Hook and Morris, who were remarkably thoughtful and candid about this extraordinary period in their lives with which they are still struggling to come to terms. Dying young, their charismatic singer posed a set of questions that remain vivid 27 years later.





Ian Curtis was born in July 1956 and raised in Macclesfield, a small industrial town on the south-east extremity of Cheshire. The bright child of working-class parents, he loved history books from an early age. At 12, he gained a place at the fee-paying King's School but dropped out before taking his A levels. Only one recorded story from his early life hints at anything out of the ordinary: at the age of 16 he took an overdose of Largactil and had to have his stomach pumped.
Curtis was obsessed with pop as an escape from everyday life. Fired up by David Bowie, the Velvet Underground, Roxy Music and the Stooges, he had visions of being a charismatic rock star but could see no way of closing the gap between inspiration and practice. He wanted to live in his own world, but "real life" intruded all too quickly: by the time he married Deborah in August 1975, he was settled into a civil service job.
In Touching From a Distance, Deborah recalls the early years of her marriage in Chadderton, near Oldham. "Our existence had become boring and the fact that we both hated our jobs didn't help. I became very depressed. Sometimes I was unable to stifle the tears on the long bus journey home. We had mistakenly saddled ourselves with a mortgage and a stability we weren't ready for. We were still only 19 years old and Ian's ideas of a musical career didn't seem like extravagant dreams at all. They gave us something to look forward to."
Within a year, Ian Curtis was presented with an unforeseen opportunity when the Sex Pistols came to Manchester twice. Both Sumner and Hook – childhood school friends – went to the group's first concert at the Lesser Free Trade Hall in June 1976. Curtis saw the return show in July. The 23-year-olds joined the floating pool of would-be musicians galvanised by what Hook remembers as "like a car crash. You had the blinding flash that you could do it."
Sumner and Hook began looking for a lead singer. They recognised Curtis from shows at Manchester's prime punk club, The Electric Circus; he had a donkey jacket with "HATE" painted on the back. Curtis found a name for the fledgling group, taken from the track "Warszawa" on David Bowie's instrumental album Low: Warsaw. It fitted the monochrome aesthetic that they aspired to. With the addition of Morris, another Macclesfield native, they clicked.
The fledgling group learned through trial and error. "We just picked up our instruments," Sumner remembers. "Ian was listening carefully and he'd spot the riffs. Once we'd got them the three of us would work on the arrangement. Ian would step out a little bit then he'd come in with the vocals. Ian always had a box of words and he'd just pull some words out and start singing them. He'd be at home writing every night, so it was pretty quick."
Joy Division were laddish, like any group of young men, but Richard Boon – who helped the group out in their early days – remembers Curtis stood out. "He was possessed by burning youth. He was enthused by his own sense of alienation. He was trying to work something out. He could be as loutish as the rest of them, but you always sensed that he was making an effort to be a lad. He was really a little more withdrawn, a little more thoughtful."
Morris was surprised, on his first encounter, to find that Curtis was polite and educated. When Warsaw went down to the Electric Circus to play at the venue's final night in October 1977, Morris saw another side: "Ian got very aggressive with the people on the door. I'd never seen him like that before. He got really wound up. We got on the stage and all of a sudden, he's turned into a whirling dervish. His manic routine wasn't put on: it was passion."
I went to that show to review it for Sounds, one of the weekly music papers. Although they were way down the bill, something in Warsaw's performance stuck in the mind: a kind of existential desperation, a burning need to communicate that went way beyond their visible talent. This was a feature of the punk period, as was the urgency contained in the one audible lyric, "What are you gonna do when the novelty's gone?" At the moment when punk's energy was fast dissipating, this was a pertinent question.
Warsaw's first record – the "Ideal for Living" EP – developed these signs of promise. The key track, "No Love Lost", featured a rolling introduction and a half-spoken, half-sung lyric taken from the 1955 novel House of Dolls, by Ka-Tzetnik 135633. This account of brothels inside the Nazi concentration camps gave both an insight into Curtis' lyrical preoccupations and also pointed the way to the group's new name, Joy Division.
Born in the mid 1950s, the members of Joy Division grew up with war damage. Sumner's close relatives talked "about the Second World War all the time. For a young mind like mine it was a bizarre thing for the whole world to be up at each other's throats. Obviously I thought that it was dreadfully wrong what the Nazis had done, but what interested me was how people can turn so bad. Living in Salford I saw a lot of violence and I just wanted to understand the causes of why people behaved like that."
Things accelerated. Within a few months in mid 1978, Joy Division acquired a manager, Rob Gretton, whose wise counsel and hard work contributed much to their astonishing growth; a promoter and publicist, Anthony Wilson, who put them on Granada Television; a residency at the Russell Club in Hulme; and a record label, Factory. They also began to attract a fanatical audience. The filmmaker Malcolm Whitehead saw those early shows: "They were absolutely stunning. They hit me not in my head but in my stomach." For Liz Naylor, a 16-year-old runaway, Joy Division "corresponded exactly with my emotional state. They were melancholy. There was anger there, but they really chimed with how I felt – which was self-destructive and depressed and confused."
Both saw something extraordinary in Curtis's performances. "The band were great," Whitehead remembers, "but Ian was really laying himself bare every time they played. That's what got to me, the massive courage of the man." Naylor recalls how "Ian's dancing was like time stopping. He was like a shaman: you were just pulled into the moment."
Joy Division also mirrored their environment. "It was the last days of an industrial city," Naylor adds. "The centre of Manchester was full of the people who were left after everyone who could had moved out. It was overrun by the dispossessed. And you had this police chief, James Anderton, who believed he was going to remake the city as a more wholesome place. It felt really threatening."
In the spring of 1979, Joy Division recorded their first album with Martin Hannett, who found the group "a gift to a producer, because they didn't have a clue". Emphasising new technology, in particular the AMS digital delay line, Hannett converted Joy Division's live force into a muted ambience that combined sound effects – most famously, the studio lift – with synthesised drums.
Sumner and Hook hated the production. "I just wanted us to be how we sounded live," says the latter. "I wasn't interested in depth or anything, I just wanted to lop people's heads off." Unknown Pleasures, however, successfully presented the group to a wider audience. Housed in a black-and-white Peter Saville sleeve – depicting the radio waves of a dying star – its dreamlike ambience caught a mood of anger and anxiety that mirrored a society in transition.
Unknown Pleasures stands today as a coming-of-age statement from a young man facing a hostile world. This was a radical departure. As Anthony Wilson remembers: "Punk enabled you to say 'Fuck you', but somehow it couldn't go any further. Sooner or later someone was going to want to say, 'I'm fucked', and that was Joy Division."
I reviewed Unknown Pleasures for Melody Maker. I'd just moved to Manchester, from London, and I found the record an astonishingly accurate guide to finding my way around this new city. With its filmic aura, it seemed to mirror the hidden dangers of this post-industrial environment, as well as the curious comfort that existed within the claustrophobia of Manchester on a cold, foggy night.
It was hard to equate the record with the way that the group sounded live and the way that they were off-stage. Compared with London musicians, they were down-to-earth and friendly, albeit reserved. Hook was the most outgoing, while Sumner and manager Rob Gretton would make wry comments. Like many people who met Curtis during that period, I remember him as polite and sociable, but closed. He was not one to lightly reveal what was on his mind.
During the summer of 1979, two films were premiered that explicitly related the group to its place and time. Malcolm Whitehead's Joy Division mixed rapid-fire cut-ups (of Manchester street-scenes, ads, James Anderton) with three songs from a show at the Bowdon Vale Youth Club.
"They were the resistance group against Anderton's oppressive regime," says Whitehead today. "The whole idea was that art and culture will be bigger than all this right-wing politics, because it's more human."
At the same time, Charles Salem's No City Fun used a text by Liz Naylor to orient the viewer through Manchester's streets. The camera roams the city to find the forgotten zones which tell an existential truth: the monolithic crescents of Hulme, wastelands full of rubble and parked cars. Soundtracked by Unknown Pleasures, this was nothing less, as Naylor recollects, than "psychogeographic filmmaking".
The second half of 1979 saw Joy Division become a national, if not an international, act. They appeared on BBC2's Something Else, where they tore up the studio with a berserk version of "She's Lost Control". They travelled to Belgium for their first foreign date, where they shared the bill with William Burroughs and where Ian Curtis met Annik Honore. They continued to write and record songs at a dizzying rate: "Transmission", "Dead Souls", "Atmosphere".
By 1980, Joy Division were poised for success. They had a sure-fire hit in the live favourite "Love Will Tear Us Apart", and were moving further into synthesised dance music. They were music-press darlings, attracting bigger and bigger crowds across the country. But, as often happens, success brings problems. The pressure on Curtis was increasing just at the point where his medical condition was becoming critical.



On his way home from a London concert in December 1978, Curtis had a serious epileptic fit. While it seems this was not his first, it was the first time that the group were aware of his illness. The rest of Joy Division tried to work around Curtis's condition, but all the things that young men experience in rock bands were bad for him: alcohol, over-stimulation, flashing lights, travel.
The medical advice was to live a calm, sheltered life, but that was impossible with Curtis's temperament and inclinations. "Ian had a desire to explore the extremes," says Sumner. "He wanted extreme music, manic performances. Generally, he was incredibly pleasant, polite and really nice, but sometimes in life if you don't have teeth, people take advantage. Ian's response was to become totally explosive."
By the time the group were recording their second album, Closer, Curtis was in serious trouble. Pop had offered an escape, but that was closing down, as he was celebrated for the dance that mimicked his illness and lyrics that were not an artistic statement but a real-life document. People expected more and more but he was giving everything. At the same time, he had embarked on an affair with Annik Honore and was torn between his new life and his family life with Deborah and daughter Natalie, born in April 1979.
His response was a slow withdrawal from Deborah, who was kept in ignorance of what was going on. She was being shut out of her husband's life. "The nasty and deceitful side of him seemed to be winning," she wrote in her memoir. "People weren't as friendly as they used to be and it was understandable. Ian had fallen into a routine of telling his comrades how unhappy I was making his life and, as Peter Hook told me, putting over an uncomplimentary image. Our marriage was over and he hadn't told me."
As Curtis's epilepsy worsened, he was treated with medication that produced severe mood swings. Sumner recalls that "while we were working on Closer, Ian said to me that doing this album felt very strange because he felt that all his words were writing themselves. He also said that he had this terrible claustrophobic feeling that he was in a whirlpool and being pulled down, drowning."
If "Love Will Tear Us Apart" documented, all too nakedly, the breakdown of a close relationship, the lyrics to the songs on Closer depicted a bleak interior landscape. Any sense of engagement with the world had been replaced by anguish, guilt and resignation – leavened by beautiful melodies and the crisp snap of dance music. "Mother I tried please believe me," Curtis sings on "Isolation", "I'm doing the best I can. I'm ashamed of the things I've been put through. I'm ashamed of the person I am."
The signs were there, but nobody could interpret them. In early April, Curtis attempted to commit suicide with pills. A Joy Division show in Bury planned for a few days later was not cancelled; the crowd rioted when it became clear that Curtis was not going to perform a full show. "To have done something for Ian would have taken great responsibility," says Sumner, "and it was nowhere to be found."
"Ian would always say what you wanted to hear," remembers Morris. "He was in a spiral, and it was just getting worse. Sometimes I think the best thing we could have done was to say, 'Look, let's just stop everything until you've got yourself sorted out.' Ian rang up once and said, 'I'm going to move to Holland to open a bookshop,' and the next minute he's saying, 'Oh, come on, we're playing in Bradford on Saturday.' It was that one conversation and it never came up again."
"He was a very determined person," recalls Sumner. "If he was going to do something he certainly wouldn't discuss it with you. I remember coming back from rehearsals one day and we took a short cut through the graveyard and I said to him, 'You're lucky, your name could be on one of those stones if you'd succeeded the other week. You really want to think about it, it's not worth ending up like that.' He was just like, 'Right, yeah, right.' No connection in the response."
Joy Division kept on working, shooting a video for their next single, "Love Will Tear Us Apart", recording a live show at Birmingham University, demo-ing new songs, preparing for their first tour of America to begin on 20May 1980. On Friday 18th, the group went shopping for new stage clothes. The next day, Curtis killed himself in the kitchen of his home on Barton Street.
To his family and friends, it was a devastating blow. "Everything seems a blur after that," says Hook. "We just couldn't take it in. Since then, I've lived with his death every single day. He might have gone away physically, but he's never gone away musically or mentally."
"I was in a state of shock," says Sumner, "because quite apart from everything else it's an incredible act of violence to kill yourself. But he was under tremendous pressure from all sides. I don't think it was one thing that killed him. It was all these terrible pressures that, if you took any one of them in isolation, there wasn't a solution for any one of them. He couldn't find a solution and we couldn't find a solution."
Within weeks, "Love Will Tear Us Apart" was released and went into the top 10 – the group's first hit. Closer quickly followed. Joy Division's long and curious afterlife had begun, a fascination that has its roots, beyond Curtis's death, in a very different, lost pop culture moment. The group were operating just before the explosion of youth media in this country; the shooting of a pop video for "Love Will Tear Us Apart" shows them on the cusp of this change.
For much of their career, Joy Division were living hand to mouth: Britain was in recession and they were working in forgotten cities outside the mainstream music industry. Dominated by the idea of do-it-yourself – necessity turned into an ideology – the post-punk arena was a boot-strap economy of small audiences and limited releases. For an act growing in popularity, they were ill-documented: Richard Boon's Apollo footage is one of the only records of their live performances. This scarcity adds to their allure.
Out of these restrictions came an adamantine drive. Curtis's life might have become the stuff of legend – if not soap opera – but at the core of the story is Joy Division's music, which, in its classicism, technological innovation and emotional depth, remains modern. "We wanted a majestic quality: that was our escape," says Sumner. "You were brought up in such a brutal landscape, so when you did see or hear something that was beautiful, you really appreciated it. You were always looking for beauty."
Jon Savage is the writer of film documentary 'Joy Division', which premieres in the UK at the Sheffield International Documentary Festival on 7 November and will be released early in 2008. Joy Division's albums are out now on Warner Brothers. 'Control' is on general release now .....»»»



Destacaria de todo o texto esta parte:

For much of their career, Joy Division were living hand to mouth: Britain was in recession and they were working in forgotten cities outside the mainstream music industry. Dominated by the idea of do-it-yourself – necessity turned into an ideology – the post-punk arena was a boot-strap economy of small audiences and limited releases. For an act growing in popularity, they were ill-documented: Richard Boon's Apollo footage is one of the only records of their live performances. This scarcity adds to their allure.
Out of these restrictions came an adamantine drive. Curtis's life might have become the stuff of legend – if not soap opera – but at the core of the story is Joy Division's music, which, in its classicism, technological innovation and emotional depth, remains modern. "We wanted a majestic quality: that was our escape," says Sumner. "You were brought up in such a brutal landscape, so when you did see or hear something that was beautiful, you really appreciated it. You were always looking for beauty."

www.independent.co.uk/.../dark-star-the-final-days-...

De fato o que ainda se transmite dos Joy Division é isso mesmo, o regresso a uma ideologia, representavam um ponto de partida do Classico, tecnológico e emocional.



Disse


sergio neves